Aumentar dose diária de magnésio ajuda a controlar a demência

Segundo a pesquisa, consumir dose diária maior de magnésio contribui com a saúde do cérebro. Confira a explicação do que o autor do estudo

Por Ana Paula Ferreira
4 set 2023, 10h00

Confira a explicação do autor do estudo sobre a relação entre magnésio e demência (Freepik/Divulgação)

Com o número de pessoas com demência aumentando rapidamente, os cientistas estão ansiosos para determinar o que pode ajudar a diminuir o risco de declínio cognitivo (se houver). Agora, uma equipe de pesquisadores descobriu que aumentar sua dose diária de magnésio pode manter a demência sob controle e melhorar a saúde geral do cérebro.

O estudo, publicado no European Journal of Nutrition, utilizou dados do UK Biobank e analisou mais de 6 mil participantes cognitivamente saudáveis no Reino Unido, com idades entre 40 e 73 anos, que ingeriram magnésio e registraram cinco vezes ao longo de 16 meses.

Estudo sobre efeitos da dose diária de magnésio na demência

Os pesquisadores descobriram que as pessoas que consumiam mais de 550 miligramas de magnésio por dia tinham uma idade cerebral aproximadamente um ano mais jovem quando chegavam aos 55 anos, em comparação com alguém com uma ingestão normal de magnésio de cerca de 350 mg por dia.

“Nosso estudo mostra que um aumento de 41% na ingestão de magnésio pode levar a um menor encolhimento do cérebro relacionado à idade, que está associado a uma melhor função cognitiva e menor risco ou atraso no início da demência na vida adulta”, explicou o autor principal da pesquisa, Khawlah Alateeq, em um comunicado à imprensa .

Ainda segundo o profissional, o estudo mostrou também que uma maior ingestão de magnésio na dieta pode contribuir para proteger o cérebro no início do processo de envelhecimento e os efeitos preventivos podem começar aos 40 anos ou até antes.

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“Isso significa que pessoas de todas as idades devem prestar mais atenção à ingestão de magnésio”, alertou ele.

Por fim, os pesquisadores ainda concluíram que os efeitos protetores do cérebro pareciam beneficiar mais as mulheres do que os homens, especialmente aquelas que estavam na fase da pós-menopausa.