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Estudo mostra crescimento no consumo de creatina e vitaminas no Brasil

Crescimento das vitaminas reforça tendência de envelhecimento saudável no Brasil

Por Maraísa Bueno
12 nov 2025, 12h00
Estudo mostra o crescimento no consumo e procura por vitaminas e creatina
Estudo mostra o crescimento no consumo e procura por vitaminas e creatina (benzoix/Freepik)
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A creatina deixou de ser exclusividade dos jovens frequentadores de academia. Hoje, ela aparece como prioridade em todas as faixas etárias, dos 18 aos 60 anos ou mais, e já figura como um dos suplementos mais consumidos pelos brasileiros que buscam força, energia e saúde.

Essa afirmação está baseada nos dados revelados pelo Soldiers Insights 2025, levantamento conduzido pela Soldiers Nutrition, que analisou os hábitos de suplementação de 2.735 pessoas em todo o país.

De 18 a 60+, creatina é unanimidade

De acordo com o estudo, a creatina é o suplemento mais desejado entre todas as idades:

  • 18 a 24 anos: 55,2%
  • 25 a 34 anos: 56,9%
  • 35 a 44 anos: 58,6%
  • 45 a 54 anos: 58,4%
  • 55 anos ou mais: 58,7%

Os números confirmam que o uso da substância ultrapassou o universo dos atletas e passou a integrar a rotina de quem busca disposição e longevidade. “Nos últimos anos, o conhecimento sobre a creatina se popularizou. Hoje, há maior conscientização sobre os seus benefícios para a saúde muscular e cognitiva, inclusive em pessoas mais velhas”, reforça Yuri Abreu, CEO e fundador da Soldiers Nutrition.

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A mudança acompanha uma tendência mundial. Segundo a Mordor Intelligence, o mercado global de creatina deve crescer 7,5% ao ano até 2029, impulsionado pela entrada de novos públicos, especialmente os que buscam manutenção de energia e massa magra após os 50 anos.

Vitaminas ganham espaço entre os 55+

O levantamento também identificou o avanço das vitaminas e minerais como prioridade de consumo entre os brasileiros mais velhos. Na faixa acima de 55 anos, 12,2% apontaram as vitaminas como seu principal suplemento, um índice até quatro vezes maior do que entre jovens de 18 a 34 anos (entre 3% e 5%).

Esse comportamento reflete o crescimento do conceito de “envelhecer bem”, que associa suplementação à manutenção da saúde preventiva.

Um estudo do Observatório Nacional de Saúde Suplementar (Fiocruz) aponta que mais de 70% dos brasileiros com mais de 55 anos já buscam produtos voltados ao reforço da imunidade e à energia.

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Além disso, dados da ABIAD (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Suplementos Alimentares) mostram que o consumo de vitaminas e minerais cresceu 9,3% em 2024, consolidando uma tendência de alta constante no público maduro.

Suplementação além da estética

A pesquisa do Soldiers Insights revela uma mudança na motivação: se antes o foco era ganho de massa muscular e performance, agora o uso de suplementos está fortemente ligado à saúde, bem-estar e manutenção da qualidade de vida. Entre todos os respondentes, 40,6% disseram usar suplementos para ganho de massa, 23,4% para saúde e bem-estar, e 22% para emagrecimento e definição corporal.

Esse novo perfil de consumo é reforçado pelo aumento da prática de atividades físicas regulares em todas as idades.

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde 2023 (IBGE), o número de brasileiros que praticam exercício físico semanalmente cresceu 27% na última década. “Esse dado tem relação direta com o aumento da suplementação”, analisa Abreu.

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Creatina e envelhecimento: o que dizem os estudos

Nos últimos anos, a creatina deixou de ser vista apenas como suplemento esportivo e ganhou espaço na literatura médica. Pesquisas publicadas no Journal of Nutrition, Health and Aging apontam que a substância pode ajudar na prevenção da sarcopenia (perda de massa e força muscular) em idosos, quando combinada com exercício físico e alimentação adequada.

“Até poucos anos atrás, a creatina era um produto restrito ao fisiculturismo e público maromba, mas hoje é amplamente reconhecida como aliada do envelhecimento saudável”, lembra o executivo.

O levantamento também mostra que o consumo de suplementos está se tornando mais racional e informado. Mais de 87% dos entrevistados afirmam que o preço influencia, mas que a reputação e a qualidade da marca são fatores decisivos na escolha. Outro indicador interessante revelado pelo levantamento é que cerca de 37% declararam ter investido mais de 500 reais em suplementos no primeiro semestre de 2025.

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