Queimadura de sol: dermato indica 5 cuidados com a pele
Perdeu a noção da hora enquanto estava na praia ou na piscina e acabou com o corpo vermelho? Confira como cuidar da queimadura de sol e da descamação
Comum entre muitas pessoas que acabam se descuidando na proteção da pele no verão, a queimadura de sol é caracterizada por uma inflamação que pode surgir como uma mancha avermelhada ou até mesmo com bolhas no local acometido.
De acordo com Maria Paula Del Nero, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, os sintomas são dor, queimação, ardência, pinicamento, mudança de textura da pele e, em casos piores, as próprias bolhas.
“O aparecimento delas está ligado à profundidade e à gravidade da queimadura”, afirma a profissional.
Segundo ela, as queimaduras de sol são classificadas em três graus:
- Queimaduras de sol de primeiro grau: atingem a camada mais superficial da pele (a epiderme) e causam avermelhamento;
- Queimaduras de sol de segundo grau: atingem a epiderme e parte da derme mais profunda. É comum que a pessoa sinta dor, tenha inchaço e que forme quase bolha ou bolha superficial;
- Queimaduras de sol de terceiro grau: atingem a camada mais profunda da pele. Esse caso é o mais grave, com formação de bolhas, e exigem tratamento/cuidados médicos especiais.
Cuidados com queimaduras de sol de 1° e 2° grau
Abaixo, Maria Paula elenca o que fazer para cuidar da pele e amenizar os sintomas nos casos de queimadura de primeiro e segundo grau:
- Lave a pele com água mais fresca;
- Borrife água termal ou faça compressa com chá de camomila gelado;
- Aplique cremes calmantes indicados por seu dermatologista: “Prefiro cremes que tirem o vermelhão e a ardência mas que não são corticoide.”
- Aplique cremes cicatrizantes (também indicados por dermatologista) para evitar que se forme bolhas;
- Use um filtro solar mais potente e lembre-se de reaplicar se for se expor novamente ao sol.
Comecei a descascar, e agora?
Por mais que seja tentador para muitas pessoas, a dermatologista indica não puxar a pele que começou a descascar. “A troca da superfície danificada por uma nova é mais sensível e deve ocorrer de forma natural para evitar marcas”, ela explica. “Esfolie a região levemente até duas vezes por semana e capriche na hidratação do corpo.”