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Qual a diferença entre psicólogo e psiquiatra?

Por Ana Streit
Atualizado em 21 out 2024, 22h27 - Publicado em 20 dez 2023, 10h01
Veja como a psiquiatria e a psicologia podem se complementar no tratamento de questões de saúde mental | (Drazen Zigic/Freepik)
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Em função das formações, cada uma dessas profissões terá um olhar mais focado em diferentes aspectos.

O psicólogo verá os problemas psicológicos pela perspectiva filosófica, social, contextual e comportamental do indivíduo, buscando compreender as possíveis origens dos problemas atuais na história de vida e nas formas escolhidas pela pessoa para resolver os seus problemas atuais – o que, na maioria das vezes, é uma forma disfuncional e que acaba gerando mais problemas, sendo um ciclo complexo que se retroalimenta.

Já o psiquiatra verá os problemas pela visão médica/biológica, procurando as mudanças nos padrões neurobiológicos do cérebro e buscando restabelecer o equilíbrio dinâmico cerebral através da psicofarmacologia e avaliando a saúde em geral – por vezes, a pessoa tem sintomas emocionais devido a deficiências hormonais ou vitamínicas, e não em função de um transtorno de humor como a depressão, por exemplo.

Ambos podem diagnosticar e tratar os transtornos mentais. O psiquiatra dará um foco mais no sentido sintomatológico do transtorno e de seu tratamento, enquanto o psicólogo buscará entender de forma complexa o que fez aquela pessoa desenvolver aquele transtorno ou problemas, no sentido de ganhos a médio e longo prazo, além da resolução imediata.

Vale lembrar que o psicólogo e o psiquiatra se complementam quando o assunto é promover a saúde mental e a qualidade de vida das pessoas.

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O psicólogo buscará uma mudança mais duradoura e profunda no estilo de vida e na forma da pessoa lidar com os desafios da vida, independente dos problemas que aparecerem. Por vezes, para que a pessoa consiga ter uma estabilidade emocional de aproveitar os ganhos da terapia, e do mergulho profundo nas suas emoções e na sua personalidade, ele vai precisar estar previamente estabilizado com a ajuda do tratamento psiquiátrico – especialmente em casos graves, ou de desregulação emocional.

Respondido por:

Ana Streit, psicóloga clínica, mestre em Psicologia e Saúde pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e especialista em Terapia Cognitivo Comportamental pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Instagram: @anacstreit. Youtube: AnaStreit

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