
Quem tem hipertireoidismo pode fazer musculação, dependendo do controle clínico e da intensidade dos treinos. Nos casos de doenças ativas ou treinos muito intensos, pode acontecer uma piora do quadro.
Com a doença controlada e um acompanhamento médico adequado, a prática de musculação auxilia na recuperação da massa muscular e da força, na preservação da saúde óssea e na melhora da função cardiovascular.
Na hora de treinar, lembre-se de monitorar sinais como frequência cardíaca e temperatura. Ao notar palpitações, dor torácica, dispneia desproporcional ou tontura, o ideal é interromper a atividade.
Além disso, é indicado começar com exercícios leves e realizar progressão gradual. Substâncias estimulantes, como a cafeína, e a exposição à altas temperaturas, como em saunas, não são recomendadas.
Dormir bem, manter uma dieta equilibrada e beber bastante água são cuidados indispensáveis. É fundamental garantir um aporte proteico adequado, diminuir o volume dos treinos inicialmente, aumentar o descanso entre sessões e respeitar a progressão gradativa.
Lucas Lemes Barros, médico integrativo da Clínica Dr. Puro, em São Paulo
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