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Como funcionam os implantes hormonais?

Por Amanda Panteri
Atualizado em 21 out 2024, 22h28 - Publicado em 29 abr 2021, 14h00
covid-19 mulheres
Elas também se preocupam mais em manter as consultas de check-up (| Marko Geber/Getty Images)
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O implante hormonal, ou “chip da beleza”, como também é conhecido, é um tratamento que está em alta e tem atraído diversas mulheres. Sabe por que? 

A ginecologista e obstetra @drathaiszeque explica que ele tem o objetivo de fornecer alguns benefícios à saúde da mulher, como a melhora da endometriose, das síndromes disfóricas (TPM) e da menopausa. Além de aumento da libido, ganho de massa magra, diminuição da gordura localizada e alívio da dispareunia (dor na relação sexual)  e do ressecamento vaginal. 

Por trazer algumas vantagens estéticas, muita gente o procura justamente para emagrecer e até potencializar o desempenho nos treinos. Mas a especialista alerta que a indicação deve sempre ser individualizada e personalizada, visto que existem cinco tipos de produtos diferentes no mercado — cada um com quantidades de hormônios diferentes (Gestrinona, Estradiol, Acetato de  Nomegestrol, Nestorone e Testosterona). 

“Ele é um tubo de silicone com cerca de 0,1 mm de diâmetro e 2 cm de comprimento. É hipoalergênico, inabsorvível e tem fácil aplicação. É colocado no bumbum (dentro da marca do biquíni), em forma de leque. Dessa maneira, basta um furinho e anestesia local — não leva ponto”, diz a médica. Ela ainda afirma que a maioria tem duração aproximada de um ano. 

Conheça  mais sobre cada um deles, de acordo com a especialista:

Gestrinona (combinação de Progesterona com Testosterona): usado como anovulatório, além de evitar a gravidez, evita a menstruação. Ideal para pessoas que apresentam TPM, aumento de fluxo menstrual, anemia, dores intensas, endometriose e não podem menstruar. Por ter efeito androgênico, aumenta a massa magra, reduz a gordura localizada, melhora a libido e a disposição nas atividades físicas. “É importante frisar que ela não é um tratamento para emagrecimento”, explica;

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Estradiol: responsável por aumentar a lubrificação vaginal, acentuar o contorno da cintura e ser eficiente no tratamento da menopausa. “Mulheres na menopausa têm maior chance de apresentar doenças reumáticas. É muito interessante quando repomos o estradiol. Ocorre diminuição dos episódios de calor”;

Acetato de  Nomegestrol: hormônio com duração de um ano e usado como método anticoncepcional seguro. “Não tem a primeira passagem hepática. Logo, não é trombogênico [não causa trombose]. Ideal para mulheres que não querem tomar comprimidos diariamente”;

Nestorone: é uma progesterona usada para evitar gravidez em lactantes. Também pode ser útil para o tratamento da endometriose. “Mulheres que têm enxaqueca não devem usar estradiol, portanto o Nestorone é uma das melhores indicações”, ressalta a médica;

Testosterona: usado em homens e mulheres. Aumenta a libido, o desempenho sexual e a energia.

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