
O consumo de whey protein deve ser individualizado e adaptado às necessidades de cada pessoa. É essencial escolher um produto de qualidade, verificando a procedência, certificação e possíveis aditivos presentes na formulação.
Além disso, a necessidade proteica deve ser avaliada, pois o consumo excessivo pode sobrecarregar os rins e o fígado em indivíduos com doença renal crônica.
Pessoas com intolerância à lactose ou alergia à proteína do leite precisam optar por versões adequadas ou buscar alternativas, como proteínas vegetais ou da carne.
O whey protein deve ser inserido dentro de um plano alimentar equilibrado, sem substituir refeições principais de maneira inadequada.
Quem não treina pode tomar whey protein?
Sim, o whey protein pode ser benéfico mesmo para pessoas que não praticam atividade física regularmente, desde que haja necessidade de suplementação proteica.
Em processos de emagrecimento, o whey protein pode auxiliar na preservação da massa magra e no controle da saciedade, ajudando a reduzir o consumo calórico total.
Para idosos, a suplementação pode prevenir a sarcopenia, evitando a perda muscular associada ao envelhecimento.
Em pacientes com dificuldades nutricionais, como desnutrição, recuperação pós-cirúrgica ou doenças crônicas, o whey protein pode atuar como suporte para a ingestão adequada de proteínas.
Além disso, em indivíduos diabéticos, a suplementação estratégica pode contribuir para um melhor controle da resposta glicêmica pós-prandial.
Entretanto, o uso indiscriminado sem uma real necessidade pode ser desnecessário e até gerar impactos negativos, como sobrecarga renal e ganho de peso indesejado. Por isso, a suplementação deve sempre ser avaliada de acordo com o perfil e as necessidades individuais.
Dra. Eliana Teixeira, médica pós-graduada em endocrinologia e nutrologia