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O que é o FRAXX?

Por Augusta Morgado Ribeiro
Atualizado em 21 out 2024, 22h27 - Publicado em 24 dez 2022, 07h30
Mulher vestindo uma calcinha preta
 (Anna Tarazevich/Pexels)
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O envelhecimento é um processo sistêmico e, como não poderia ser diferente, é sentido também na região íntima.

O climatério e a diminuição progressiva dos níveis de estrogênio levam, com muita frequência, ao surgimento de sintomas como ressecamento, dor ou ardência vaginal, desconforto nas relações sexuais e, ainda, sintomas urinários como a incontinência e sensação de urgência.

Além disso, a flacidez e as alterações de pigmentação da pele no local também causam modificações estéticas que, apesar de naturais, podem causar desconforto em algumas mulheres.

Atualmente, para a melhora destas queixas, temos uma opção de tratamento chamada FRAXX, uma técnica não-cirúrgica e livre de hormônios, baseada em uma tecnologia que utiliza ondas de radiofrequência fracionada que se convertem em calor – um fenômeno também conhecido por radiofrequência microablativa.

Essa energia promove aumento da circulação sanguínea local, levando mais oxigênio e nutrientes para o tecido tratado, estimulando a produção de colágeno e elastina.

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Na ginecologia, a radiofrequência já é utilizada há muitos anos para tratamento de lesões causadas por HPV (papiloma vírus humano) e, mais recentemente, a aplicação deste recurso para melhora de elasticidade e remodelação tecidual na vulva e vagina tem apresentado ótimos resultados funcionais, estéticos e na qualidade da vida sexual.

Por ser um tratamento conservador, pouco invasivo e não medicamentoso, pode ser recomendado para a grande maioria das mulheres, independente de sua idade ou existência de outros problemas de saúde, desde que não haja lesões aparentes, corrimentos ou outros sinais inflamatórios na região.

O processo é bem tolerado, com baixos riscos e com inúmeros benefícios para a saúde genital e para a autoestima da mulher.

As recomendações de uso são semelhantes às do laser fracionado de CO2, utilizado para terapias de rejuvenescimento vaginal, que muitos acreditam ser a única técnica existente, mas com a vantagem de, muitas vezes, ter um valor mais acessível à paciente.

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É sempre importante lembrar que, por ser um procedimento médico, deve ser sempre indicado e realizado por profissionais treinados e experientes

Respondido por:

Dra. Augusta Morgado Ribeiro, ginecologista, obstetra, especialista em uroginecologia e membro da equipe médica do Instituto de Cuidados, Reabilitação e Assistência em Neuropelveologia e Ginecologia (Increasing). @clinicaincreasing

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