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Como viajar ajuda a cuidar da mente?

Por Marca Cristina Freitas
9 dez 2025, 08h00 • Atualizado em 9 dez 2025, 10h04
viajar saude mental
Como viajar ajuda a cuidar da mente? | (freepik/Freepik)
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  • Viajar sempre foi sinônimo de pausa, mas essa definição perdeu força. O novo perfil de viajante brasileiro mostra que férias já não são apenas um momento de desligar.

    São um meio de recuperar equilíbrio, respirar com calma e voltar para casa com sensação de renovação. Não é fuga: é reconexão.

    Nos últimos dois anos, os estudos do setor apontaram essa mudança de forma consistente: 79% dos brasileiros declaram que vão viajar este ano com foco em saúde mental e equilíbrio emocional.

    Esses números confirmam o que vivi ao receber milhares de viajantes ao longo dos anos: o descanso ainda é desejado, mas não é suficiente. O viajante busca caminhar sem pressa, dormir melhor, sentir o vento, ouvir o próprio corpo.

    A exposição prolongada às telas, a aceleração da rotina e a irregularidade do sono criaram um cansaço diferente que não é físico, mas mental.

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    Dados do Ministério da Saúde mostram que mais de 70% dos brasileiros relatam dificuldade para manter padrões regulares de sono. Esse tipo de estatística aparece no turismo e ganha forma nas escolhas de viagem.

    Percebo comportamentos recorrentes entre os hóspedes. As pessoas passam a valorizar a alimentação leve e próxima da natureza; as trilhas curtas e caminhadas ao ar livre; a não preocupação com horários; o silêncio como parte da experiência e as pausas digitais para aliviar a mente.

    Cada vez mais brasileiros escolhem viajar sozinhos. Muitos chamam de reset. Outros dizem apenas que precisam voltar a ouvir os próprios pensamentos. A viagem não substitui a rotina, ela reorganiza a forma de viver a rotina quando ela recomeça.

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    O setor também começou a responder a essa demanda. Algumas cidades brasileiras estruturaram trilhas oficiais, criaram zonas de silêncio em parques naturais e revisaram calendários de eventos para evitar a sensação de superlotação nas altas temporadas.

    Agências começaram a oferecer roteiros de bem-estar. A natureza, que antes era apenas cenário, passou a ser compreendida como estrutura de apoio emocional.

    A experiência me mostrou que férias não precisam de pressa. Precisam de atenção. O turista atual valoriza pequenos vazios do dia, a liberdade de não ter horários rígidos e a chance de se reconectar com aquilo que ficou abafado na rotina.

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    A palavra férias ganhou outro significado: usar o tempo não para se distanciar da vida, mas para se aproximar dela de forma mais humana.

    O descanso continua importante, mas já não é o ponto final e sim, o primeiro passo. O verdadeiro destino é a reconexão.

    E é isso que os viajantes brasileiros estão procurando agora: voltar para casa lembrando que a vida também pode ser leve quando a gente desacelera o olhar.

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    Respondido por:

    Marta Cristina Freitas, concierge especialista em experiência do consumidor

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