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Colunista convidado | Mateus Morais

Reflexões sobre espiritualidade
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Opinião | A cura vem da alma

Por Mateus Morais
Atualizado em 22 out 2024, 09h47 - Publicado em 11 out 2020, 09h09
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 (Bruna Sanches/BOA FORMA)
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Eu sempre tive uma inquietude sobre como nós, enquanto humanidade, costumamos olhar para muitas questões da vida de modo fragmentado, paliativo e pouco integrado. E quando eu procuro uma compreensão sobre as doenças, nunca me conformei apenas com um diagnóstico clínico e médico em mãos.

Esses questionamentos me levaram a indagar, buscar respostas e expandir compreensões para além do que costuma ser cientificamente comprovado — aliás, não se pode negar a importância nem negligenciar questões médicas, pois estamos falando aqui de algo que já está manifestado na fisicalidade. Mas indo além do campo físico e químico, qual seria — do ponto de vista espiritual e energético — a origem ou a causa de uma doença física?

Antes das reflexões centrais, eu queria evocar e saudar um olhar para as boas memórias afetivas presentes em qualquer processo, por mais doloroso que ele possa ser. Há uma singela beleza contida nele; uma enfim vulnerabilidade do ser; e a brilhante capacidade que o ser humano tem de se transformar por inteiro. Não só um indivíduo, mas todos a sua volta. Eu penso nas histórias que doenças podem ser catalisadoras da transformação e uma mensageira da alma, daqueles que de algum modo, pararam enfim pra ouvi-la.

E SE UMA DOENÇA VEM DA ALMA?

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(Spencer Selover/Pexels)

Absolutamente nada existe por acaso e tudo faz parte de um plano que nossa alma acordou antes de nascer aqui. Criamos doenças como reflexo das emoções, sentimentos e pensamentos? Seria um alerta do eu superior sinalizando que o caminho está distante demais da essência? Ou um chamado para acolher e resolver conflitos familiares e internos? E para onde foram ou onde estão cristalizados tantos sentimentos acumulados, palavras não ditas e desequilíbrios? Será que absolutamente nada se conecta com os padrões históricos das vidas passadas ou com a hereditariedade/ancestralidade? E porque não, ter a capacidade de compreender as doenças, curá-las e reescrever a história?

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 “Quando você deixar de resistir ao seu coração e se render, verá que mesmo a coisa mais dolorosa é um presente. O passo que você dá para fugir da dor pode levá-la a um limiar. E quando você cruza esse limiar, pode nunca mais voltar a dormir.”

(Passagem da série The Gift/O Segredo do Templo, do Netflix)

São mesmo tantas e tantas possibilidades, que não se poderia aqui chegar em algo conclusivo. Mas a intenção é genuína. Podemos acolher, ampliar o olhar e a compreensão sobre as doenças com a existência de um leque expressivo, múltiplo e subjetivo de razões e possibilidades para além do que se tem conhecimento ou consciência.

Transformar a si ou transformar-se: não poderia mesmo ser um mergulho para amadores. Se estamos aqui, pode ser transformador.

RECAPITULANDO

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(Artem Beliaikim/Pexels)

Eu expliquei no artigo de junho que todos os seres estão envoltos de um campo eletromagnético ou campo áurico (aura), formado por linhas de energia e vibração que partem do coração e refletem energeticamente nosso estado interior através de uma malha que fica situada a nossa volta — ela reverbera tudo o que sentimos, pensamos e vivemos.

Nosso corpo físico manifesta na fisicalidade — com o papel de uma usina — nossos demais corpos (mental, emocional, espiritual, etc), pois eles são todos interligados. Se tudo o que emanamos, sentimos, pensamos e vivemos está no nosso campo vibracional e reflete na fisicalidade, isso significa que um certo nível de desequilíbrio do nosso campo natural ou que os registros históricos que guardamos de outras vidas podem criar, consequentemente, um estado disfuncional biológico. Uma doença.

UMA PAUSA, UMA CANÇÃO

O avião pousa e olho para o céu desta frenética cidade de São Paulo. Aqui estou após seis meses fora. Um céu bem cinza e fechado, como se refletisse o clima da imensidão de vidas que se cruzam mais abaixo nas ruas e se entreolham nas janelas por trás dos vidros e máscaras. No carro, olho como quem assiste um filme passar, bem diante dos meus olhos. Sinto ao redor todo o emaranhado caótico e gigantesco de sentimentos, pensamentos, pressa, medo, anseios e esperanças. Vejo olhares de pessoas adormecidas e adoecidas pelo vazio da alma.

Senti de estar nesta semana aqui, em contextos tão peculiares e absolutamente nada por acaso. Aliás, já disse que cada pauta que escrevo, minha vida desdobra em acontecimentos sobre o tema? Entrei em um hospital nas imediações da Av. Paulista — vim visitar uma amiga muito querida com câncer.

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Depois de tudo, eu queria compartilhar alguma música que traduzisse minha leitura. Poderia escolher uma que eu já tenha ouvido, mas optei pelo que viesse “aleatoriamente”. Procurei “cura” no Spotify. Selecionei uma delas e ouvi: Bingo!

Música Cura Você – Ouvir no Spotify

CONSCIÊNCIA, A CHAVE PARA A CURA

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(VH S/Pexels)

Kryon, canalizado pelo engenheiro Lee Caroll, fala que possuímos uma inata – um corpo inteligente – que responde, repete, regenera e reflete energeticamente de acordo com nossa consciência.

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Fala ainda que existem 04 atributos básicos para explicar a habilidade de cura do ser humano: química (nosso corpo responde como uma usina); hereditariedade (herdamos uma predisposição genética que poderia ser alterada consciencialmente); padrão akáshico (repetição de vidas passadas, tal como dons e talentos) e consciência (conexão com nossa alma e a percepção sobre tudo).

Os dois primeiros têm aspectos físicos da tridimensionalidade, enquanto os dois últimos são mais metafísicos e esotéricos. A consciência tem, por si, a capacidade de alterar os outros três atributos.

Como alusão, poderíamos dizer que nosso corpo seja apenas um veículo. Que podemos seguir as rotas que nos ensinaram. E podemos ainda seguir rotas que passamos a conhecer. Decidimos se mantemos elas ou se preferimos modificá-las por caminhos mais curtos, longos ou interessantes pra nós. Motorista é a consciência que dirige e pode modificar todos os demais atributos.

Música Deixa Limpar – Ouvir no Spotify

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Vivemos em um contexto planetário muito importante e ímpar para aprender, compreender, liberar e curar nossas dores. As energias estão potencializadas e trazendo à tona aquilo que precisa ser visto e revelado – ainda mais no ano regido pelo sol. Compreender e acessar a cura da alma é o convite para um mergulho profundo do renascer – nascer de novo para nossa essência, quem somos e o que fazemos aqui.



Sobre o autor

Mateus Morais é formado em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e tem atuado nos últimos anos com Marketing de Projetos em grandes organizações. É facilitador da imersão Despertar da Vida com Propósito, uma jornada de vivências de autoconhecimento. Estuda sobre espiritualidade e desenvolvimento humano e realiza consultoria sobre empreendedorismo consciente e sessões de Cura Interdimensional. Você pode acompanhá-lo pelo Instagram.

 

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