Há uma sensação de pressa que começa a se espalhar no ar quando o fim do ano se aproxima. As vitrines já falam de Natal, os dias parecem correr mais rápido, os compromissos de fim de ano começam a ser agendados… e junto com tudo isso, vem a tal contagem regressiva. E, de repente, parece que todos estão numa corrida silenciosa contra o tempo, tentando “fechar o ano com chave de ouro”.
Mas o que acontece quando esse impulso vira pressão? Quando, em vez de nos inspirar, ele nos exaure?
Tenho observado cada vez mais pessoas se cobrando para fazer coisas grandiosas nesses últimos meses, mudar de vida, começar um projeto, resolver o que ficou pendente, reinventar-se completamente, enquanto, na prática, mal conseguem dar conta do que está ao alcance. E isso é compreensível.
O fim do ano, com seu simbolismo de fechamento desperta o desejo de fazer tudo “valer a pena”. Mas também desperta comparações, exigências e a sensação de que “já era pra eu estar mais adiantado”.
A verdade é que não precisamos viver o encerramento do ano como uma maratona.
Podemos transformá-lo num tempo de presença, de pequenas vitórias e de autocuidado produtivo. Não é sobre fazer muito, é sobre fazer o que é possível com consistência!
Como viver o fim de ano com menos ansiedade?
Então, que tal aproveitar esses últimos meses do ano com mais leveza, mas sem abrir mão do movimento? A seguir, te darei algumas estratégias para evoluir até o último dia deste ano (ou quando quiser!!) com menos ansiedade e mais presença:
1. Comece por 10 minutos
Quando algo parecer grande demais, comprometa-se a fazer só 10 minutos. É o suficiente para enganar o cérebro e, muitas vezes, dar início ao fluxo natural da ação.
2. Escolha uma coisa só
Foque em uma área ou objetivo específico. Quando tentamos mudar tudo ao mesmo tempo, o cérebro se sobrecarrega e não consegue sustentar o ritmo.
3. Crie micro vitórias
Em vez de esperar grandes resultados, celebre pequenos progressos. Anotar o que fez bem no dia ajuda a consolidar a sensação de avanço.
4. Comprometa-se com alguém
Compartilhe sua meta com uma pessoa de confiança e marque um check-in semanal. Essa pequena dose de responsabilidade ajuda a manter a constância.
5. Diminua o tempo, mas mantenha a frequência
É melhor estudar 20 minutos todos os dias do que 3 horas uma vez por semana. O cérebro adora constância, não intensidade esporádica.
6. Cuide da base: sono, alimentação e descanso
Sem energia, não há produtividade possível. O cérebro precisa de combustível para manter o foco e a motivação. Faça o básico bem feito!
7. Pratique o “bom o suficiente”
Não espere o momento perfeito, o humor ideal ou as condições ideais. Faça o que dá, do jeito que dá.
8. Relembre o porquê
Quando a motivação começar a diminuir, volte ao propósito. Por que isso é importante pra você? Conectar-se à razão profunda por trás da ação mantém o sentido vivo.
O fim do ano não precisa ser sobre pressa. Pode ser sobre escolher fazer o que é possível, no ritmo que o corpo aguenta, na medida do que faz sentido.
Se você der um pequeno passo todos os dias, não importa se o calendário estiver acabando, o que vai terminar é apenas o ano, não as suas possibilidades. Porque às vezes, o que realmente nos faz crescer não é fazer muito… é continuar, mesmo quando o tempo parece pouco.
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Oi, eu me chamo Priscila Conte Vieira, mas pode me chamar de Pri! Sou psicóloga, palestrante e mentora. Atuo na psicologia clínica, sou especialista em Psicologia Positiva, pós graduanda em Terapia Cognitivo Comportamental, master em autoconhecimento, coach de vida, practitioner em PNL e também criadora do Podcast Respira, não pira (que tal dar uma conferida lá no Spotify?!)
Estarei por aqui todas as semanas, abordando temas da Psicologia Positiva, felicidade, bem-estar e os auxiliando a serem as suas melhores versões, por meio do autoconhecimento e florescimento. Para saber mais sobre mim e me acompanhar no dia a dia, é só me seguir no Instagram! Estou por lá como @priscilaconte__. Te vejo no próximo Sábado! Até mais <3
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