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Terapia e felicidade, com Priscila Conte Vieira

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A psicóloga Priscila Conte Vieira (CRP 08/30418), especialista em psicologia positiva, auxilia você a ter uma vida mais leve e mais feliz!

A importância do autocuidado: existindo além da produtividade

Por Priscila Conte Vieira
Atualizado em 27 out 2025, 14h54 - Publicado em 25 out 2025, 20h00
Merecemos existir para além do que produzimos
Merecemos existir para além do que produzimos | (freepik/Freepik)
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Quantas vezes você sentiu um aperto no peito por estar fazendo algo bom para si mesma em um dia comum da semana? Talvez estivesse tomando um café com calma, assistindo uma série, dando uma volta, lendo um livro ou simplesmente deitada fazendo nada.

O corpo relaxava, mas a mente esbraveja: “Você não devia estar fazendo outra coisa? Isso não é tempo perdido? Você deveria estar trabalhando agora?”

Vivemos em uma cultura onde o valor de uma pessoa está diretamente ligado à sua produtividade. Onde descansar e aproveitar a vida no meio da semana é sinal de preguiça, e sorrir sem estar com tudo “resolvido” é visto como irresponsabilidade.

E é aí que nasce a culpa: não porque estamos fazendo algo errado, mas porque desaprendemos a acreditar que merecemos existir para além do que produzimos.

E sabe o motivo disso nos machucar tanto? A culpa vem desse ideal invisível de que precisamos ser produtivos 24 horas por dia, que só descansamos quando já fizemos tudo.

Mas a vida nunca vai ficar toda em ordem para que aí sim possamos descansar. O e-mail nunca vai parar de chegar. A casa nunca vai estar perfeita.

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Então, se esperamos que a vida nos dê permissão para cuidar de nós, ficamos esperando para sempre.

Além disso, muitas pessoas responsáveis, comprometidas, trabalhadoras (como você) sentem culpa justamente porque levam suas tarefas a sério.

E olhar para si, dedicar tempo aos próprios prazeres, que também deveria ser uma tarefa a ser levada a sério, acaba parecendo um erro.

Mas me escute bem, eu não estou falando sobre abandonar obrigações! Mas falando de pessoas que trabalham, cumprem compromissos, se esforçam… e, mesmo assim, se sentem erradas por viver outras partes de si: a arte, o silêncio, o riso, o descanso, a leveza.

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Você já percebeu que a vida pede equilíbrio o tempo inteiro? Trabalho é essencial, mas não é tudo. Tem a saúde mental, os relacionamentos, os hobbies, os sonhos, as pequenas alegrias.

Quando ignoramos tudo isso, não estamos sendo mais responsáveis, estamos sendo negligentes e nos desconectando de quem somos. E não deveríamos olhar para essas demandas só no tempo que resta depois do horário de trabalho, ou quando nos aposentarmos.

Mas como lidar com essa culpa que continua a importunar? Aqui vão caminhos possíveis, não como regras, mas como convites:

1. Relembre-se: descanso não é prêmio, é necessidade. Você não precisa “merecer” viver momentos bons. Eles são parte da vida, não recompensa.

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2. Questione a culpa, não o prazer. Quando ela vier, pergunte: “Estou realmente fazendo algo errado?”. Dê espaço para mais de uma versão sua existir. A que trabalha, a que sente, a que descansa, a que cria, a que erra. Todas são importantes.

3. Inclua o prazer na sua rotina, não só no final dela. Não espere as férias, o feriado, a noite perfeita. Pequenas pausas no meio do caminho são o que sustentam a caminhada.

4. Lembre-se que o mundo não vai desmoronar porque você respirou. Você pode ser responsável e ainda assim viver com doçura.

5. Valorize o invisível. As pausas, os silêncios, as risadas, as músicas que curam. Isso também é produtividade emocional.

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Você merece estar feliz, mesmo que seja quarta-feira, às 15h! Você merece rir, respirar fundo e aproveitar a vida mesmo com coisas pendentes.

Porque sempre existirão pendências. Sempre haverá um e-mail, uma planilha, uma louça na pia. O que não pode faltar é você presente dentro da própria vida.

Então, da próxima vez que estiver fazendo algo que te traz paz, mas sentir culpa batendo na porta, tente dizer com carinho: “Está tudo bem. Eu estou cuidando de mim. E isso também é importante.”

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Oi, eu me chamo Priscila Conte Vieira, mas pode me chamar de Pri! Sou psicóloga, palestrante e mentora. Atuo na psicologia clínica, sou especialista em Psicologia Positiva, pós graduanda em Terapia Cognitivo Comportamental, master em autoconhecimento, coach de vida, practitioner em PNL e também criadora do Podcast Respira, não pira (que tal dar uma conferida lá no Spotify?!)

Estarei por aqui todas as semanas, abordando temas da Psicologia Positiva, felicidade, bem-estar e os auxiliando a serem as suas melhores versões, por meio do autoconhecimento e florescimento. Para saber mais sobre mim e me acompanhar no dia a dia, é só me seguir no Instagram! Estou por lá como @priscilaconte__. Te vejo no próximo Sábado! Até mais <3

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