Nós não somos o que acontece com a gente
Às vezes, os duplos twists carpados da vida chegam com força, sem pedir licença. Situações inesperadas, lidar com pessoas difíceis, responsabilidades acumuladas, mudanças bruscas, dores que não vimos chegando.
E é muito comum que, nesses momentos, a gente se sinta condicionado por aquilo que nos acontece, como se os eventos externos determinassem totalmente quem somos, o que sentimos e como vivemos.
Mas existe uma verdade silenciosa escondida aí: Nós não somos o que acontece com a gente. Somos a forma como respondemos ao que acontece.
É claro, nós não podemos controlar todas as circunstâncias, mas podemos desenvolver recursos internos, habilidades emocionais e estratégias mentais que nos ajudam a atravessar esses mesmos eventos com mais força, clareza e suavidade, buscando um crescimento com as situações que nos acontecem.
E aqui está a virada! As respostas não brotam magicamente de dentro de nós. Elas são construídas. Aprendidas. Reforçadas. Treinadas. Assim como um músculo, a forma como reagimos ao mundo pode e deve ser fortalecida ao longo do tempo.
Quando aprendemos ferramentas práticas, começamos a transformar aquilo que antes era uma reação instantânea negativa em algo intencional e construtivo.
A emoção deixa de ser uma onda que nos arrasta e passa a ser um aviso, um sinal, um convite para agir com consciência.
O estressor deixa de ser o vilão absoluto e passa a ser algo que podemos manejar, compreender, contornar, acolher ou responder de um modo mais alinhado ao que queremos ser.
E é nesse processo que tudo muda!
Pra te ajudar quando essas situações acontecerem, aqui vão algumas práticas que ampliam repertório, fortalecem autorregulação e nos aproximam de uma vida emocionalmente mais saudável:
1. Faça o básico bem feito
Foque no que funciona para te manter bem. Como comer algo simples, hidratar-se, tomar banho, dormir quando possível. Quando a dor é grande demais, não dá para viver no modo normal.
2. Tenha um ponto de apoio humano
Uma pessoa presente e segura já ajuda a sustentar o emocional.
3. Aceite a oscilação emocional
Dias bons e ruins vão alternar; não tente “se consertar”. Permita-se sentir.
4. Crie micro-rotinas seguras
Pequenos rituais dão previsibilidade e acalmam o cérebro (um café, uma caminhada curta, escrever 3 linhas).
5. Viva uma hora por vez
Metas pequenas evitam sobrecarga mental e ajudam a organizar o caos interno.
6. Evite isolamento total, mas respeite seus momentos
Contatos curtos com alguém seguro evitam afundar, sem obrigatoriedade de falar muito.
7. Use ancoragens corporais
Respiração lenta, mãos no peito, banho morno, cobertor pesado, isso ajuda a regular o sistema nervoso.
8. Aceite ajuda prática
Deixe pessoas apoiarem com tarefas do dia a dia; isso libera energia emocional.
9. Acredite no poder do tempo
Tem coisas que só melhoram conforme a vida vai acontecendo. Não apresse e também não finja que tudo isso não está acontecendo. Tudo vai melhorar!
A vida vai continuar apresentando desafios, contratempos e dores. Mas, quando você desenvolve ferramentas, não é mais refém desses acontecimentos.
E é ali, nesse espaço entre o que acontece e o que você escolhe fazer com o que acontece, que mora a verdadeira liberdade emocional!
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Oi, eu me chamo Priscila Conte Vieira, mas pode me chamar de Pri! Sou psicóloga, palestrante e mentora. Atuo na psicologia clínica, sou especialista em Psicologia Positiva, pós graduanda em Terapia Cognitivo Comportamental, master em autoconhecimento, coach de vida, practitioner em PNL e também criadora do Podcast Respira, não pira (que tal dar uma conferida lá no Spotify?!)
Estarei por aqui todas as semanas, abordando temas da Psicologia Positiva, felicidade, bem-estar e os auxiliando a serem as suas melhores versões, por meio do autoconhecimento e florescimento. Para saber mais sobre mim e me acompanhar no dia a dia, é só me seguir no Instagram! Estou por lá como @priscilaconte__. Te vejo no próximo Sábado! Até mais <3
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