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Novo medicamento pode ajudar a perder até 22% do peso em 9 meses, revela estudo

Com o intuito de combater a obesidade, o remédio imita hormônio intestinal que promove saciedade e regula o apetite. Saiba mais!

Por Ana Paula Ferreira
24 jan 2025, 18h00 • Atualizado em 27 jan 2025, 14h50
Saiba tudo sobre o novo medicamento para obesidade
Saiba tudo sobre o novo medicamento para obesidade (Freepik/Freepik)
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  • Um novo medicamento experimental para perda de peso foi anunciado pela farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk, a mesma responsável pelo Ozempic e Wegovy. Segundo divulgado pela empresa, o remédio, chamado amicretina, ajudou pacientes com sobrepeso ou obesidade a perderem até 22% do peso corporal em apenas 36 semanas, equivalente a aproximadamente nove meses.

    O resultado foi constatado após a realização de um ensaio clínico inicial que avaliou a versão injetável semanal do fármaco e contou com 125 participantes com sobrepeso ou obesidade, divididos em grupos para receberem uma das três doses diferentes da amicretina ou um placebo.

    Os dados mostraram que, enquanto o grupo placebo teve uma redução de peso de até 2%, os pacientes tratados com a dose mais alta do medicamento perderam em média 22% do peso inicial.

    “Os resultados vistos no teste apoiam o potencial de redução de peso deste novo agonista unimolecular do receptor de GLP-1 e amilina, a amicretina”, disse Martin Lange , vice-presidente executivo de Desenvolvimento da Novo Nordisk, em comunicado.

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    Como funciona a amicretina

    Assim como o Wegovy, que é utilizado no tratamento da obesidade, a amicretina imita o GLP-1, um hormônio intestinal que promove saciedade e regula o apetite.

    O diferencial do novo medicamento, no entanto, fica por conta da capacidade de simular outro hormônio pancreático, a amilina, que suprime ainda mais a fome. Com isso, segundo a farmacêutica Novo Nordisk, acredita-se que o mecanismo duplo torna a amicretina uma promissora evolução no combate à obesidade.

    Vale ressaltar que também foram feitos testes com uma versão oral do novo remédio, com resultados positivos de uma perda de peso de 13,1% após 12 semanas – aproximadamente 9% a menos do que a versão subcutânea. Com isso, a medicação injetável vem sendo estudada para oferecer uma alternativa mais eficaz aos pacientes.

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    Há efeitos colaterais?

    Os efeitos colaterais mais comuns entre os participantes durante os testes clínicos foram de natureza gastrointestinal, como náusea e diarreia. Contudo, a maioria dos casos foi considerada de gravidade leve a moderada.

    Segundo os pesquisadores, o perfil de segurança da amicretina é consistente com outras terapias baseadas em incretinas, como o Wegovy e o Ozempic.

    “Estamos muito encorajados pelos resultados e seguimos focados em desenvolver tratamentos eficazes e convenientes para as pessoas que vivem com sobrepeso ou obesidade”, concluiu Martin Lange.

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