Casa Clã 2025: Angélica e Alice Ferraz falam sobre as diversas faces do bem-estar

Convidadas para o talk “A Revolução do Bem-Estar Começa com Cada Uma”, a dupla refletiu sobre o sentido desse estado em suas vidas

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 21 mar 2025, 22h01 - Publicado em 21 mar 2025, 18h00
Confira como foi o bate-papo de Angélica e Alice Ferraz sobre bem-estar
Confira como foi o bate-papo de Angélica e Alice Ferraz sobre bem-estar (Flavio Santana/BOA FORMA)
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Em um mundo onde a rotina corrida toma conta da maioria da vida das mulheres, bem-estar e autocuidado são duas pautas que tornaram mais atuais – e necessárias! – do que nunca.

Diante disso, a Casa Clã 2025 – maior evento feminino da Editora Abril – recebeu nesta sexta-feira (21) Angélica e Alice Ferraz para falarem sobre como uma boa qualidade de vida se tornou um pilar essencial para equilibrar as tantas demandas do dia a dia com mais leveza, propósito e autenticidade.

Perguntadas sobre o significado de bem-estar em suas vidas, as convidadas do talk “A Revolução do Bem-Estar Começa com Cada Uma” se abriram e trouxeram suas próprias vivências como resposta.

“Para mim, o significado de bem-estar vai mudando. A vida vai levando a gente para um lugar onde isso vira a ultima coisa [que nos preocupamos]. Pensamos no trabalho, no chefe, no filho, e nós mesmas vamos ficando [para trás]. Então é um exercício diário se colocar em primeiro lugar”, começou a apresentadora.

“Bem-estar é troca, é informação. É você poder olhar no olho de outra mulher e dividir as dores e delicias de sermos quem somos. Ouvir o outro também [é muito importante], assim como o não julgamento – nem a gente, nem com o outro. Sororidade é uma palavra que está na moda, mas na prática, não tem sido muito usada. Então temos que mudar isso”, completou.

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Angélica em talk na Casa Clã 2025
Angélica em talk na Casa Clã 2025 (Flavio Santana/BOA FORMA)

Em sua vez de responder, Alice Ferraz apresentou um contraponto, reforçando a ideia de que esse estado pode ter diversas faces diferentes.

“Demora para entendermos o que é bem-estar para nós mesmos. Às vezes, primeiro temos o bem-estar que as pessoas te falaram que você deveria ter, como ficar em casa, ou com os filhos… Mas aí temos uma pessoa que trabalha, que é o meu caso. Então meu bem-estar está em trabalhar, em produzir, fazer. Eu me sinto bem, realizada, feliz. E demorou para eu chegar no ponto de assumir isso, de assumir que gosto dessa vida”, assumiu a dona da F*hits.

Ensinamentos da maturidade

Entrelaçando os temas bem-estar e maturidade, as convidadas da Casa Clã, ambas na casa dos 50 anos, também falaram sobre os aprendizados que a idade trouxe para suas vidas.

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Cheia de bom humor, Angélica assumiu que o colágeno até pode fazer falta, mas que a experiência e os laços conquistados com o passar do tempo são algo muito mais valioso.

“A vida é um movimento constante, estamos sempre aprendendo e evoluindo. Eu não troco jamais meus 51 pelos meus 21. Troco um colágeno, uma coxa [risos]… Brincadeiras à parte, o que ganhamos com a idade e o tempo é principalmente a segurança. Existem alguns assuntos que já sabemos como lidar, porque já vivemos. Temos nossa intuição, mas também já vivemos muita coisa, então maturidade é ter mais segurança em alguns assuntos”, disse a loira.

“Quando meu corpo me parou porque eu estava muito cansada do trabalho, eu pensava: ‘Construí tanta coisa legal. O que mais pode acontecer?’. Mas a historia que você tem te traz muita segurança, inclusive sobre escolher o que fazer. Eu não trocaria principalmente as pontes e as historias que construí com as pessoas. [Maturidade] não é o fim, é o começo de muita coisa. Se parar para pensar quantas coisas cada uma aqui pode começar. O começo é a gente que faz”, completou.

Alice seguiu a mesma linha de pensamento de Angélica, exaltando que o conhecimento adquirido com a idade, seja para a vida pessoal ou profissional, é algo insubstituível.

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“Nós temos um repertorio interno que vamos construindo, como um estofo, formado por com quem você se relaciona, trabalha, as escolhas que você faz… E esse repertorio vira um lugar de sabedoria que você pode acessar. Eu não entendo uma pessoa de 50 anos que tem tantas coisas boas e só traz coisas ruins”, disse ela.

E complementou: “Nós não ficamos mais boazinhas com o passar dos anos, mas ficamos mais em paz com nossas decisões, mais seguras. Claro que o colágeno é bom, estamos todas de acordo [risos], mas vamos ser felizes assim! É uma idade muito boa”.

Angélica em talk na Casa Clã 2025
Alice Ferraz em talk na Casa Clã 2025 (Flavio Santana/BOA FORMA)

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