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O que você precisa saber antes de um clareamento dental

Tipos de tratamento, cuidados e contraindicações: te contamos tudo isso!

Por Amanda Ventorin
17 out 2021, 14h00

O clareamento dental é uma técnica que consiste em clarear dentes amarelados e remover manchas para fins estéticos. Ele pode ser feito de diversas maneiras: caseira, no consultório e mista.

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“O tratamento consiste em utilizar produtos à base de peróxido de hidrogênio, colocamos o gel em contato com o esmalte do dente por um tempo determinado (dependendo da técnica escolhida). Esse gel tem a capacidade de quebrar as moléculas pigmentadas tornando os dentes mais claros”, explica o dentista Henrique Lanat, da clínica Dr. André Braz. 

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O Clareamento profissional

Segundo Camillo Anauate Netto, Conselheiro do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo, o tratamento é feito pelos médicos e em consultório, podendo ser realizado em até três sessões. “Utiliza-se um clareador mais potente, o peróxido de hidrogênio de 35 a 37%”

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Os clareamentos podem ser retocados a cada dois anos

Antes utilizava-se uma luz de LED para “potencializar” o resultado, mas Camillo adverte que “não utilizamos mais a luz ou laser neste processo, pois além de ser ineficaz para clarear, pode causar reações adversas”. 

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Clareamento caseiro

Camillo explica que esse procedimento implica em um produto menos concentrado (com o peróxido de carbamida de 10 a 22%) “É confeccionado um molde da boca do paciente, então é feita uma forma plástica em que o paciente insere  o produto e permanece em média duas horas diárias na boca”.

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Clareamento misto (profissional + caseiro)

Conhecida também como “jump start”, após a sessão de clareamento profissional, feita em consultório, o tratamento é complementado com a técnica caseira, onde o paciente utiliza o produto com menor concentração de peróxido de hidrogênio por duas horas, diariamente, na sua casa, potencializando o efeito do clareamento.

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Clareamento interno

“Ainda existe o clareamento interno, que consiste em clarear dentes que passaram por algum trauma, necrose pulpar, tratamento de canal. Este deve ser feito pelo profissional no consultório”, Henrique completa. 

E o carvão ativado? Posso usar?

Apesar de ter se popularizado por ser uma técnica “natural” de clareamento dentário, ele não é indicado!

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O carvão ativado possui um nível de abrasão alto, que pode prejudicar a saúde dos dentes. “Temos que tomar muito cuidado pois existe a venda, principalmente pela internet, de produtos à base de pó de carvão ‘de churrasco’ ralado. Estes produtos são extremamente rudimentares e abrasivos e desgastam o esmalte dental, removendo, portanto, as manchas mas também o esmalte dental sadio”, conta Camillo.

Além disso, bicarbonato de sódio, água oxigenada e pastas clareadoras também possuem um nível de abrasão alto e não devem ser utilizadas.

Por outro lado, os cremes dentais que possuem carvão ativado em sua composição são liberados, pois o mesmo é nano particulado e possui flúor e hidroxiapatita, que auxiliam no processo de remineralização do esmalte dental. “Estes dentifrícios não clareiam, porém ajudam na manutenção do clareamento dental por mais tempo!”

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Cuidados com a escovação

É importante manter uma higienização impecável com escovas ultra macias e alta densidade de cerdas durante o tratamento (e no geral). Fio dental e escovas interdentais são conciliadas segundo a técnica e frequência adequadas indicadas pelo profissional.

Todos podem fazer?

Clareamento dentário é um processo invasivo.

O produto que é colocado no esmalte tem potencial, segundo Camillo, para vencer o mesmo e promover uma ação clareadora na dentina onde estão alojados em maior quantidade os pigmentos. “A dentina é extremamente orgânica e inervada, ou seja, é um tecido sensível pois recebe terminações nervosas da polpa (nervo dentário)”.

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Portanto, ele deve ser evitado em pacientes que já apresentam sensibilidade dentaria prévia, problemas periodontais, assim como gestantes e lactantes. “O profissional deve ficar atento aos dentes restaurados, pois, as resinas não clareiam e devem ser trocadas no termino do tratamento”, finaliza Henrique. 

 

 

 

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