Gordura no fígado: a importância da atividade física no tratamento eficaz
Um estilo de vida ativo faz toda a diferença para controlar e até reverter o problema
A gordura no fígado, também conhecida como esteatose hepática, é uma condição que acomete mais mulheres. Ela provoca sintomas como fadiga, dores abdominais e perda de apetite.
Em casos mais sérios, podem surgir manchas avermelhadas e feridas na pele, calafrios, tremores, perda de peso, tontura, depressão ou lapsos de memória.
A doença está associada principalmente a maus hábitos de vida e alcoolismo.
“Além disso, pessoas com obesidade, colesterol ou triglicerídeos altos, hepatite B ou C crônica, que fazem uso de medicamentos que contribuem para o acúmulo de gordura no fígado, ficam mais vulneráveis”, completa Rogério Oliveira, nutricionista.
Quando não tratada corretamente, a gordura no fígado pode desencadear complicações graves, como fibrose, cirrose e câncer de fígado. A seguir, entenda o que pode ser feito para lidar com esse problema.
Gordura no fígado: entenda o papel da atividade física no tratamento
O tratamento da gordura no fígado deve ser orientado por um médico especialista, que irá avaliar a gravidade do caso, solicitar os exames necessários e indicar as medidas adequadas.
Realizar mudanças no estilo de vida é um dos passos mais indispensáveis para controlar e até mesmo reverter o a esteatose hepática. A prática regular de atividades físicas desempenha um papel fundamental no tratamento desse problema.
Uma pesquisa divulgada na revista “Molecular Metabolism” apontou que movimentar o corpo regularmente promove a prevenção dos depósitos de gordura no fígado, além de trazer resultados significados na melhora desse quadro.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica praticar, pelo menos, 150 minutos de atividade física moderada por semana para conseguir colher os benefícios do hábito à saúde do organismo.
Yoga, pilates e modalidades aeróbicas, como caminhadas, danças, hidroginástica e natação são boas opções para tratar a esteatose hepática. Exercícios de fortalecimento, por exemplo, musculação, também são altamente recomendados.
É preciso prestar bastante atenção à dieta quando falamos em lidar com a gordura no fígado, para evitar a sobrecarga do órgão e favorecer a recuperação.
“Evite alimentos que contenham xarope de milho, sacarose, gorduras trans-insaturadas, conservantes e corantes”, revela a nutricionista Marcelly Ximenes.
“Dê preferência aos alimentos que são fontes de ômega-3, como peixes (sardinha, cavalinha, salmão, atum, cação), chia e linhaça (óleo ou farinha); frutas, verduras e legumes (excelentes fontes de vitaminas e minerais)”, fala a profissional.
A nutricionista ainda destaca que é interessante aumentar a ingestão de fibras (aveia, farinhas de linhaça, banana verde, arroz integral), uma vez que elas colaboram para o bom funcionamento do intestino e o controle do colesterol. O consumo de bebidas alcoólicas deve ser restrito ou evitado completamente.
“Opte por carnes brancas e acrescente uma porção de oleaginosas como castanhas, nozes, amêndoas no lanche da tarde”, revela a profissional.
Por fim, é válido lembrar que, para o tratamento da gordura no fígado, o gerenciamento do estresse e o sono de qualidade são cruciais.
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