Mindfulness Masturbation: ter atenção plena na masturbação é tudo de bom

O quanto você usa a masturbação para se conhecer e se conectar consigo? Entra aí o mindfulness em uma nova tendência que tem chamado a atenção.

Por Marcela De Mingo
Atualizado em 21 out 2024, 16h41 - Publicado em 15 fev 2022, 08h00
mindfulness masturbation
 (Lucas da Miranda / Pexels/Divulgação)
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É muito provável que você já saiba o que é mindfulness. Agora, e mindfulness masturbation? Sim, existe uma nova tendência crescendo entre as mulheres de aplicar o conceito da atenção plena para a masturbação. A seguir, vamos entender o que isso significa e quais os benefícios que a prática pode trazer. 

ENTENDENDO O MINDFULNESS

“Mindfulness é trazer a consciência para o hoje, o agora”, explica a psicóloga Sirlene Ferreira. “No mindfulness, o passado e o futuro não ocupam os pensamentos do presente.”

A função primordial da atenção plena é permitir maior concentração de quem pratica no agora, de forma que a pessoa consiga estar presente neste instante e a sua energia de vida e pensamentos voltados para o hoje. 

Esse objetivo fica bastante claro no mindfulness eating, isto é, o comer com atenção plena, em que o exercício é não permitir a mente divagar ou se distrair enquanto comemos. Se você já tentou praticar isso alguma vez na vida, sabe o quanto pode parecer impossível evitar o celular, a televisão, o computador ou fazer qualquer outra coisa enquanto almoçamos ou jantamos. 

“No dia a dia, o mindfulness pode melhorar a concentração, a plenitude nas ações e o envolvimento emocional focado no presente momento”, continua a psicóloga. 

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MASTURBAÇÃO E MINDFULNESS DÁ MATCH?

Sim, com certeza! Para Sirlene, a libido, isto é, a nossa energia sexual, exige presença física e sobretudo presença emocional. “A maior parte dos problemas de impotência e ejaculação precoce se dá por conta da dificuldade da entrega no ato sexual”, continua. 

É aí que atua a atenção plena. Uma vez que a masturbação faz parte do processo de autoconhecimento (e tem uma série de benefícios à saúde!), permitir-se estar plenamente consigo, sem nenhum tipo de interferência, seja ela externa ou de pensamentos perturbadores, só tem a acrescentar. 

Experimentar essa prática também não é difícil, mas uma boa dica é deixar os acessórios eróticos de lado e usar as suas mãos. Explorar a vulva, o clitóris e as demais partes erógenas do seu corpo com as mãos ajuda a manter a mente concentrada no que está acontecendo e ainda gera intimidade. Outro ponto de atenção é não buscar apenas um orgasmo, mas explorar o prazer sexual como um todo – afinal, ter um objetivo tira a sua mente do momento presente e muda o foco da prática. 

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