Prolapso vaginal: o que é, sintomas e como tratar

Apesar de não ser grave, o prolapso vaginal pode afetar significativamente a qualidade de vida da mulher. Entenda!

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 21 out 2024, 17h37 - Publicado em 17 abr 2024, 14h00
prolapso vaginal
Entenda quais são os fatores de risco do prolapso vaginal | (user18526052/Freepik)
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O prolapso vaginal se caracteriza pela descida de um ou mais órgãos pélvicos, como bexiga, útero ou reto, em direção à vagina. É um problema mais comum no pós-parto, porém também pode acometer mulheres que nunca passaram por uma gestação. O quadro não é grave, mas pode comprometer significativamente a qualidade de vida da mulher.

Causas

Segundo o Dr. Alexandre Rossi, responsável pelo ambulatório de Ginecologia Geral do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros e médico colaborador de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP, as principais causas do prolapso vaginal são:

  • Enfraquecimento das estruturas de suporte dos órgãos pélvicos;
  • Partos vaginais múltiplos;
  • Envelhecimento;
  • Obesidade;
  • Histórico familiar;
  • Condições que aumentam a pressão intra-abdominal, por exemplo, tosse ou constipação crônica;
  • Alterações hormonais.

Sintomas

O prolapso vaginal pode desencadear:

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  • Sensação de peso na vagina;
  • Dificuldade para urinar ou evacuar;
  • Incontinência urinária ou fecal;
  • Dor durante a relação sexual;
  • Sangramento vaginal.

Como tratar?

Dependendo do deslocamento dos órgãos, a condição pode ser classificada em diferentes graus, desde leve a grave. O tratamento é determinado de acordo com a gravidade do prolapso, sintomas e condição de saúde da paciente.

A fisioterapia pélvica, para a realização de exercícios que promovem o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico, a inserção de pessários, dispositivos que ajudam a sustentar os órgãos pélvicos e a reduzir as queixas, e a cirurgia são algumas da medidas que podem ser indicadas.

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O procedimento pode ser feito por cirurgia tradicional, laparoscopia ou via vaginal e tem como objetivo reparar os tecidos e os órgãos afetados.

O Dr. Alexandre destaca que a cirurgia via vaginal tem sido cada vez mais utilizada para tratar o prolapso. “Como o acesso é realizado através da vagina, não há a necessidade de incisões externas, reduzindo, dessa forma, o tempo de recuperação e o risco de complicações”, afirma ele.

De acordo com o médico, existem casos nos quais a histerectomia vaginal pode ser necessária para lidar com a condição.

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Como prevenir o prolapso vaginal?

“Fortalecer os músculos do assoalho pélvico com exercícios específicos, manter um peso saudável, evitar a constipação por meio de uma alimentação balanceada e ingestão adequada de líquidos e manter as doenças crônicas controladas são cuidados fundamentais para prevenir o aparecimento ou agravamento do prolapso vaginal”, orienta o Dr. Alexandre.

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