Movimento é um deles: 6 pilares para uma boa saúde cerebral ao longo da vida
Descubra cuidados indispensáveis para preservar o bom funcionamento cerebral
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saúde cerebral como um estado em que o cérebro funciona de forma otimizada em domínios cognitivos, sensoriais, socioemocionais, comportamentais e motores.
De acordo o Dr. Mateus Boaventura, médico neurologista, os cuidados com a saúde do cérebro não envolvem medidas complexas, mas sim a adoção consistente de hábitos cotidianos.
A seguir, o especialista revela seis pilares fundamentais para manter o cérebro resiliente e funcional ao longo da vida. Confira!
6 pilares para uma boa saúde cerebral ao longo da vida
1. Fuja do sedentarismo
A prática regular de atividades físicas é uma das principais precauções quando o assunto é cuidar da saúde geral do nosso corpo – e é claro que o cérebro não fica de fora disso.
Os exercícios estão intrinsicamente ligados à neuroplasticidade – a capacidade do cérebro de formar e reorganizar conexões sinápticas. Eles colaboram para a liberação de fatores neutróficos, essenciais para a resiliência cerebral e o crescimento neuronal.
Além disso, um estilo de vida ativo ajuda a combater inflamações no organismo, o que beneficia (e muito) o tecido cerebral.
Pesquisas mostram que a atividade física melhora a função cognitiva, incluindo memória e atenção, e pode reduzir o risco de desenvolvimento de demências e outras doenças neurológicas.
A OMS recomenda fazer pelo menos 150 minutos semanais de atividade física moderada, como caminhada, dança, natação ou ciclismo.
2. Procure uma estimulação cognitiva constante
A estimulação cognitiva constante é essencial para manutenção e o aprimoramento das funções cerebrais em todas as fases da vida.
Atividades que engajam o raciocínio, a criatividade e a resolução de problemas favorecem o “nascimento” de novos neurônios e fortalecem as redes neurais existentes, o que funciona como um amortecedor contra o declínio.
3. Mantenha uma dieta balanceada
A nutrição adequada influencia o funcionamento do cérebro desde a fase intrauterina até a idade avançada. Dietas ricas em frutas, vegetais, grãos integrais, oleaginosas e peixes gordurosos têm sido consistentemente associada a um menor risco de doenças neurodegenerativas.
Por outro lado, o consumo excessivo de ultraprocessados, que carregam açúcares, gorduras saturadas e sódio, podem induzir eo estresse oxidativo e a inflamação crônica, o que pode colocar em risco a saúde cerebral.
4. Cultive conexões sociais
A interação social, as conversas e os laços afetivos são cruciais para a saúde cerebral, ajudando na proteção contra o declínio cognitivo. A OMS reconhece a conexão social como um pilar fundamental para a qualidade de vida.
A solidão e o isolamento social, especialmente na idade adulta avançada, são fatores de risco significativos para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas.
5. Durma bem
Durante o sono profundo, o cérebro realizada uma “limpeza” metabólica vital, contribuindo para a consolidação de memórias e de aprendizados e para a eliminação de subprodutos tóxicos acumulados durante a vigília.
A privação crônica de sono, definida como menos de 6 horas por noite em adultos, aumenta o risco de demência, além de levar ao aumento da inflamação sistêmica.
6. Controle os fatores de risco vascular e emocional
Fatores de risco vascular, por exemplo, hipertensão, diabetes, colesterol elevado e obesidade, afetam diretamente o suprimento sanguíneo e a integridade dos vasos cerebrais. Essas condições aumentam o risco de AVC, demência e outras patologias neurológicas.
O tabagismo e o consumo exagero de bebidas alcoólicas também prejudicam a saúde cerebral.
Além disso, a saúde mental desempenha um papel importante no bom funcionamento do órgão. Problemas como a depressão e o estresse crônico podem alterar a função cerebral. Cuidar das emoções é uma precaução crucial para a longevidade.
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