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Simony volta a fazer tratamento contra o câncer de intestino

As sessões de quimioterapia e radioterapia da cantora haviam sido encerradas em dezembro do ano passado

Por Juliany Rodrigues
27 abr 2023, 16h49

Na quarta-feira, 26 de abril, a cantora Simony revelou que voltou a fazer tratamento contra o câncer de intestino, doença com a qual foi diagnosticada em agosto do ano passado. Vale ressaltar que, após descobrir o problema, a artista obteve boas respostas com sessões de quimioterapia e radioterapia, as quais haviam sido encerradas em dezembro de 2022.

No Instagram, a artista publicou um vídeo no qual o seu médico oncologista, Dr. Fernando Maluf, aparece explicando o motivo pelo qual foi necessário reiniciar a luta contra o problema.

“Simony teve uma grande resposta no tratamento com radio e quimio em uma lesão intestinal, o que foi muito importante. Porém, ainda existem pontos de atividade da doença, o que requere que a gente retome o tratamento com quimio mais imunoterapia. Ela está animada, está positiva, é uma pessoa inspiradora, um exemplo de atitude, e a gente está esperançoso de que esse novo tratamento possa gerar uma outra ótima resposta. Vamos torcer!”,  disse o especialista.

Confira:

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ENTENDA A RECIDIVA DO CÂNCER

O câncer de intestino é o terceiro tipo de câncer mais comum no Brasil. “Ele se origina das células da mucosa do intestino, geralmente como resultado de um pólipo benigno que se transforma ao longo do tempo em maligno”, explica a Dra. Suelen Martins, oncologista Clínica do CEON (Centro de Oncologia).

Quando em estágio inicial, o tumor é assintomático. Entretanto, em estágios mais avançados, pode ocorrer alteração do hábito intestinal, dor abdominal, anemia sem explicação, falta de apetite, emagrecimento e falta de energia. “As chances de cura são maiores quanto mais rápido o câncer for identificado”, ressalta.

A médica ainda lista os principais fatores de risco. “Hábitos de vida não saudáveis, obesidade, alimentação rica em fast foods e alimentos ultraprocessados, tabagismo, sedentarismo e histórico familiar são pontos que favorecem o surgimento desse problema”.

O diagnóstico é feito por meio da colonoscopia, exame que visualiza o intestino e que, inclusive, pode fazer uma biópsia de uma lesão suspeita e de um pólipo. Já o tratamento é definido de acordo com a localização e a extensão da doença.

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“Consideramos desde cirurgia imediata, quimioterapia e radioterapia seguida da cirurgia, quimioterapia antes ou depois do tratamento, e também, em casos mais avançados, quimioterapia com ou sem drogas novas. como imunoterapia e/ou drogas alvo moleculares”, detalha.

A respeito do reaparecimento da doença, a Dra. Suellen conta que isso pode acontecer no mesmo órgão ou em outros. Isso porque algumas células cancerígenas podem permanecer no corpo e voltarem a se multiplicar.

“Na recidiva do tumor de intestino, é importante saber se ocorreu de forma localizada ou se há vários pontos de metástases. Para isso, são utilizados exames de imagens, por exemplo, tomografias, ressonância e PET-TC. Vale ressaltar que, nesses casos, o tratamento deve ser modificado”, diz a oncologista.

Por fim, ela destaca a importância de continuar com o acompanhamento médico, mesmo após o término das terapias oncológicas. “Para detectar precocemente a recidiva, é essencial manter consultas periódicas e fazer exames com certa frequência“.

 

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