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Atividade física e câncer: entenda a conexão vital para a saúde

Um estilo de vida ativo é considerado essencial para evitar diversas doenças

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 11 ago 2025, 10h34 - Publicado em 7 ago 2025, 16h00
atividade física previne cancer
Entenda a importância da prática de atividades físicas na prevenção do câncer | (freepik/Freepik)
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A prática regular de atividades físicas desempenha um papel importante na manutenção da saúde do corpo, contribuindo para a prevenção de diversas doenças, incluindo o câncer.

Apesar do câncer receber uma influência significativa da genética, a ciência já mostrou que hábitos de vida podem fazer toda diferença no desenvolvimento ou não da condição.

“Cada vez mais, faz parte da rotina do oncologista incluir a orientação da prática de atividade física como parte da prevenção de muitos tipos de câncer, entre eles, o câncer de próstata, mama, intestino e endométrio, por exemplo”, comenta a Dra. Pamela Carvalho Muniz , oncologista da Oncoclínicas São Paulo.

A atividade física colabora para a redução do excesso de peso e o combate à obesidade, dois fatores que estão diretamente ligados ao aumento no risco de câncer,

Além disso, ao se exercitar, é possível reduzir inflamações no corpo, controlar o nível de insulina e melhorar a imunidade, o que contribui para a prevenção do surgimento de células tumorais.

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O que diz um estudo

Um estudo do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo mostrou que cerca de 10 mil casos de câncer de mama após a menopausa e de cólon seriam evitáveis anualmente apenas no Brasil com um estilo de vida ativo.

Para isso, o ideal seria treinar cinco horas por dia – valor máximo encontrado em 6% dos participantes do levantamento. No entanto, já que essa quantidade não é viável para a maioria de nós, os pesquisadores resolveram calcular um valor mais atingível.

A conclusão? Se cada pessoa se exercitasse, pelo menos, 150 minutos por semana, seriam evitados 2.300 casos de câncer por ano.

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A pesquisa foi realizada em parceria com as universidades de Harvard (EUA), Cambridge (Inglaterra) e Queensland (Austrália).

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