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Crossfit é perigoso? Profissional esclarece após acidente viralizar

Por ter exercícios de alta intensidade, muitas pessoas ainda se questionam se crossfit pode ser perigoso. Veja o que diz uma profissional

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 21 out 2024, 16h34 - Publicado em 1 nov 2023, 10h00
Saiba se o crossfit é ou não uma modalidade perigosa
Saiba se o crossfit é ou não uma modalidade perigosa (Freepik/Divulgação)
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A clássica dúvida “crossfit é perigoso?” voltou a ser pauta na web após uma jovem viralizar nas redes sociais por compartilhar um acidente durante seu treino. No vídeo, Rafaella Piaz tentava realizar um movimento chamado “snatch”, levantando uma barra com 65kg acima da cabeça, quando o peso escorregou sobre o pescoço da jovem, fazendo com que ela caísse no piso emborrachado.

Embora o vídeo tenha sido originalmente publicado em julho, ele se tornou viral recentemente, deixando muitos usuários impressionados com as imagens. A boa notícia, contudo, é que apesar do susto, a jovem parece não ter se machucado, e na legenda do vídeo, ela até mesmo reagiu ao incidente com bom humor.

“Se postei, é porque tô viva”, escreveu ela no post do TikTok. Porém, embora Rafaella tenha encarado o ocorrido com leveza, o episódio levantou questões sobre a segurança das atividades de crossfit, já conhecido por seus movimentos desafiadores que envolvem levantar peso, realizar exercícios de alta intensidade e promover um treinamento variado. Então, afinal, crossfit é perigoso?

Crossfit é perigoso?

“O risco de lesões existe, mas pesquisas revelam que a taxa de lesão é semelhante a outros métodos de treinamento e menor do que muitos esportes de contato, como o futebol e o judô”, destaca a educadora física Dani Borges.

No estudo “Taxa e padrões de lesões entre atletas de CrossFit: um estudo de corte observacional”, publicado no German Journal of Sports Medicine, a taxa de lesões do CrossFit mostrou-se muito baixa: apenas 1,94 por 1000 horas de treino. Em contraste, esportes como futebol, rugby e ginástica apresentam taxas de lesões entre 6 e 260 por 1000 horas de treino.

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Dani, contudo, alerta que embora a modalidade ofereça muitos benefícios, é essencial abordá-la com responsabilidade e cuidado, garantindo que a técnica apropriada seja dominada antes de progredir para movimentos mais complexos.

“Aprender bem a técnica e como reproduzir os exercícios vem sempre antes da carga, e isso serve para qualquer modalidade. Antes de aumentar o peso, assegure-se que está executando e dominando bem o treino”, orienta ela.

“A segurança sempre deve ser prioridade quando se trata de atividades físicas intensas. Portanto, a orientação de um educador qualificado e o respeito aos limites pessoais são fundamentais para evitar acidentes e lesões”, finaliza.

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