Qual a diferença entre exercício unilateral e bilateral?
Será que um pode ser considerado melhor do que o outro? Personal trainer explica!

Quando falamos em prática de atividades físicas, alguns conceitos podem causar dúvidas, especialmente para quem está começando agora a entrar no universo fitness.
Entre os termos que muitas vezes geram confusão estão os “exercícios unilaterais” e “bilaterais“. Nesta matéria, explicamos o que eles querem dizer e como cada um deles interfere no seu treino. Confira:
Qual a diferença entre exercício unilateral e bilateral?
Os exercícios unilaterais trabalham apenas um lado do corpo por vez, garantindo benefícios como correção de desequilíbrios musculares, melhora do equilíbrio e da postura, aumento da consciência corporal e desenvolvimento de coordenação motora.
Alguns exemplos são: afundo, avanço, prancha lateral, agachamento búlgaro, stiff lateral e elevação do quadril unilateral.
“Trabalhar cada lado separadamente ajuda a equilibrar força e coordenação. Também melhora a estabilidade, o controle motor e a consciência corporal. Esses exercícios exigem mais ativação do core (músculos do centro do corpo) para manter o equilíbrio e a postura correta durante o movimento. Outro benefício é que podem ser usados para reduzir a sobrecarga em articulações”, afirma a Aline Becker, nutricionista e personal trainer.
Já os exercícios bilaterais são aqueles que ativam os dois lados do corpo simultaneamente, como agachamento, supino reto com barra, levantamento terra e remada.
Geralmente, permitem o uso de cargas mais pesadas e, por isso, consistem em boas opções para ganhar massa muscular, aumentar a força e melhorar a resistência física.
“Os exercícios bilaterais são fundamentais para desenvolver padrões de movimento importantes para o dia a dia, como agachar, empurrar, puxar e levantar objetos com segurança e eficiência. Eles também contribuem para melhorar a coordenação entre membros e podem ser mais eficientes em treinos que têm como objetivo aumentar a força máxima e otimizar o tempo de treino“, fala a profissional.
Além disso, os bilaterais podem oferecer mais segurança do que os unilaterais. Como você está usando os dois lados do corpo para realizar o movimento, é possível ter mais controle e estabilidade durante a execução. Por esse motivo, eles costumam ser mais indicados para iniciantes.
“Acho importante esclarecer que não existe um tipo de exercício melhor do que o outro, existem necessidades e objetivos diferentes. Tanto os unilaterais quanto os bilaterais têm funções importantes no treino e se complementam”, ressalta Becker.
“Contar com a orientação de um profissional é fundamental para fazer essas escolhas de forma segura e estratégica. Um personal trainer vai avaliar seu histórico, suas necessidades, seus objetivos e seu nível de condicionamento para montar um treino personalizado”, conclui ela.
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