Continua após publicidade

Exercícios de resistência e aeróbicos ajudam a evitar doenças cerebrais

Estudo indica que atividades físicas podem ser aliadas no combate à Doença de Parkinson; Saiba a importância de uma rotina ativa para a saúde mental

Por Ana Paula Ferreira
14 dez 2023, 15h54

Não é novidade que as atividades físicas fazem bem para o cérebro. Porém, novos estudos vêm, cada vez mais, apontando novos bons motivos para adotar uma rotina ativa.

Uma pesquisa feita pela Johns Hopkins Medicine em conjunto ao Dana Farber Cancer Institute identificou que o hormônio irisina, secretado no sangue durante a prática de exercícios de resistência e aeróbicos, reduz os níveis de uma proteína ligada ao Parkinson e interrompe os problemas de movimento muscular. O estudo que, até o momento, foi realizado apenas em camundongos, criou uma nova esperança de tratamento para a doença considerada até então incurável e que afeta mais de 200 mil pessoas no Brasil.

Caso os cientistas realmente consigam comprovar que os resultados do estudo também podem ser replicados em seres humanos, esta será mais uma prova do quão importante são os exercícios físicos pensando na melhora da qualidade de vida.

Benefícios dos exercícios para a saúde do cérebro

“A prática de exercícios físicos auxilia no controle do peso corporal e fortalece a saúde cardiovascular – dois fatores fundamentais para o bom funcionamento do sistema neurológico –, e ajudam a evitar o desenvolvimento de doenças cerebrais”, revela Pedro Coelho, profissional de Educação Física da TotalPass.

A justificativa por trás dessa afirmação se dá pelo fato de que exercícios regulares de resistência contribuem não só para promover o crescimento de novas células cerebrais, mas também preservar as já existentes.

Segundo o especialista, mais do que isso, essas práticas contribuem para aumentar o poder do cérebro, garantindo melhorias em elementos atrelados a esse comandante do corpo humano, como humor, concentração e habilidades de tomada de decisão.

Continua após a publicidade

“A vida sedentária acaba estreitando os vasos sanguíneos. Isso significa que a pessoa limita a quantidade de sangue que flui para o cérebro e as artérias podem começar a endurecer. O resultado disso é a pressão alta, que é o maior sinal de que a saúde do seu cérebro está em risco”, ressalta ele.

Como começar a praticar exercícios físicos

Diante desse cenário, o especialista incentiva a prática regular de exercícios físicos, sobretudo os de resistência e aeróbicos para praticamente qualquer pessoa. O primeiro passo é escolher qual será o exercício praticado. “Para isso, é importante saber que existem diversas opções, como a corrida, natação, ciclismo, pular corda, caminhada, sequência de escadas e exercícios funcionais ou em academia”, pontua.

“Contar com o auxílio profissional é imprescindível para acompanhar a evolução do treinamento, ajustes de carga e execução dos exercícios e até mesmo para ajudar no incentivo até firmar esse hábito mais ativo”, destaca o profissional.

Publicidade