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Abertura sobre menopausa: Rita Batista destaca atividades físicas essenciais aos 46 anos

Apresentadora do É de Casa também já está de olho na menopausa, tomando todos os cuidados com profissionais

Por Maraísa Bueno
31 out 2025, 12h00 • Atualizado em 3 nov 2025, 14h46
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 (./Reprodução Instagram)
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  • Quem vê Rita Batista nas manhãs de sábado, apresentando o programa ‘É de Casa’, da Rede Globo, sabe que ela é pura alegria e muita disposição! Aos 46 anos, Rita, que é de Salvador, sabe da importância de se manter em movimento e o quanto a prática de atividades físicas é algo extremamente importante, independente da idade.

     

    Eu acho que a prática de atividade física na maturidade tem uma importância tripla, quádrupla. Porque, às vezes, a gente com 20 anos não fica pensando nessa coisa que eu falei primeiro, da reserva de músculos, pra fazer as atividades básicas do dia a dia”, disse Rita em entrevista à Boa Forma.

    Além disso, Rita sabe que a menopausa é um assunto que está próximo de ser abordado com mais frequência em sua rotina e já está indo atrás de todas as informações e cuidados para esse ciclo. “E, de novo, atividade física, pra mulheres próximas, perto ou já na menopausa, é imprescindível. Tem que fazer, sabe? É remédio. Pronto, acabou. É remédio”.

    Veja o bate-papo completo com Rita a seguir:

    Brincar também é se movimentar!

    Qual a sua relação com atividades físicas? Você pratica há muito tempo? 

    Eu era aquela menina que não faltava às aulas de educação física, porque era a minha possibilidade de expansão total do meu corpo, de interagir com os meus colegas, de brincar, né? Eu nunca gostei da disputa, sabe? Não via o esporte como disputa, mas sempre como uma brincadeira, eu era atleta de handebol da minha escola.

    Tem uma brincadeira aqui que é muito típica nossa, não sei nas outras partes do país, mas é o baleado (ou queimada). Eu gosto muito de baleado, desde pequenininha. Então, essa coisa da atividade física sempre esteve na minha casa, na minha vida. Eu nunca parei de brincar.

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    (./Arquivo pessoal)

    E depois fui entendendo que o corpo não é uma máquina pra ficar parada, sabe? Do mesmo jeito que a gente precisa se alimentar direito e cuidar da cabeça, a gente precisa mexer esse corpo.

    Eu gosto de musculação. Acho a musculação uma atividade bem completa. Algumas pessoas reclamam que é repetitiva, mas eu acho interessante. E a gente tem que fazer na vida, reserva de dinheiro, reserva de amor e reserva de músculo, né? À medida que a gente vai envelhecendo. Como dizia minha avó: “A carne tem que estar durinha em cima do osso.”

    Quais os exercícios que não podem faltar na sua rotina?

    Atividades na água eu também acho bem boas, e eu sou uma entusiasta delas. Tem uma em especial que eu gosto muito, que é a hidro bike – uma bicicleta dentro da água, uma aula de spinning dentro da água. É bem bom, experimentem!

    Rita Seca e Dura

    Quando surgiu a ideia de fazer o quadro “Rita Seca e Dura” em seu perfil do Instagram? 

    Toda vez que eu voltava ativamente para musculação, eu brincava com isso: “Ah, Rita Seca e Dura, Rita Seca e Dura.” Agora eu estabeleci que a Rita Seca e Dura é o retorno oficial, não só em hashtag, mas como um quadro no meu instagram para também incentivar outras mulheres.. E é muito pensando nisso, falando sobre essas questões de manter uma atividade física regular. “Ah, mas qual é o seu objetivo?” Me manter seca e dura.

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    A ideia dos treinos em casa foi por questão da praticidade para ajudar mulheres que possuem uma rotina corrida ou até mesmo não possuem condições de pagar por uma academia? Quais as principais orientações que você passa para quem quer treinar em casa?

    A ideia também do quadro é mostrar que é possível fazer atividade física em casa com o que você tem, e se necessário, também no hotel, por exemplo. Eu viajo toda semana, então fico muito fora de casa, fora da minha academia, fora do contato com o meu personal.

    Acho que é importante fazer essa avaliação com um profissional de educação física, estar liberada pelo seu médico para praticar atividade física e manter essa rotina de exercícios. Com pouco material, com o peso do corpo, dá pra fazer muita coisa.

    Mas sempre levando em consideração a execução, que é muito importante, a constância e também os exercícios apropriados para a sua complexão física. Isso é essencial.

    Etarismo e menopausa 

    Ainda há muita questão de etarismo dentro da prática de atividades físicas. Que mulheres acima dos 40 ou 50 anos têm um certo “medo”  ou receio de ir à academia. Como você incentiva essas mulheres de que atividade física não tem idade para começar?

    Gente, as barreiras do etarismo para as mulheres estão em todas as ambiências. Na atividade física não seria diferente. Eu acho que as mulheres precisam entender que o que interessa são elas. Deixa os outros falarem, e os outros vão falar, vão olhar, vão dizer que não pode, que a roupa pra mulher de 40+ tem que ser assim, assado, não pode ser tão colada, que tem que ter uma sainha, que tem que ter isso, que tem que ter aquilo. Não tem que ter nada, sabe?

    Você tem que ter um corpo e a vontade de se exercitar, porque vai fazer bem pra sua cabeça e pra sua saúde. Obviamente, tem um ganho estético nisso, não posso ser hipócrita e dizer que não.

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    (./Reprodução Instagram)

    Mas as mais novas estarão lá, e enfim… Tem um ditado na minha terra que diz: “Quem escapa da morte jovem, velho fica.” Que bom que a gente está envelhecendo! E que bom que a gente está envelhecendo com saúde e com a propriedade de fazer do nosso corpo o que a gente bem entende, e as melhores escolhas sempre.

    Como você sentiu (e sente) os benefícios da prática de atividades físicas aos 46 anos?

    Ah, eu me sinto muito bem, me sinto viva. Às vezes, é óbvio, dá preguiça, tem cansaço do dia a dia, as viagens… Às vezes quero dormir mais, e até durmo mais quando é possível, mas não me furto a fazer atividade física.

    Eu acho que a prática de atividade física na maturidade tem uma importância tripla, quádrupla. Porque, às vezes, a gente com 20 anos não fica pensando nessa coisa que eu falei primeiro, da reserva de músculos, pra fazer as atividades básicas do dia a dia.

    Se você prestar atenção nisso e entender esse ganho, você se motiva automaticamente. É assim que eu vou fazendo todo dia comigo, sabe? Um dia a mais no calendário é um dia a menos de vida, então que vivamos com saúde, com ganhos estéticos, com esse corpo funcional pra mim.

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    A pré-menopausa e menopausa ainda é um tabu entre as mulheres. Você já procurou orientações sobre esse tópico ou está se preparando para esse momento?

    Eu tenho um super acompanhamento sobre a minha vida reprodutiva. Mesmo aos 46 anos, não me furto aos meus cuidados, porque ainda tenho folículos, ainda libero óvulos. Se acontecer uma gravidez tardia, será muito bem-vinda.

    Mas, obviamente, sei que já estou chegando nessa curva da perimenopausa, do climatério, e tenho meus cuidados também — reforço na alimentação, na nutrição, na suplementação.

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    (./Reprodução Instagram)

    Faço isso junto com meu nutricionista, Junior Brito, e com minha ginecologista, que me acompanha há mais de 20 anos, Daniela Mazzafera. Então, faço os exames para verificar se está tudo certo, de seis em seis meses eu estou fazendo isso.

    E eu não entendo por que as mulheres ainda sentem vergonha de dizer que estão na menopausa, ou que estão perto dela, ou que estão entrando nela. Gente, é mais uma etapa da vida! Assim como foi a menarca, será a menopausa.

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    A gente não fica menos mulher, não fica um “maracujá de gaveta”, não murcha. A gente tem uma mudança hormonal importante, que precisa de cuidado. E quando chegar a minha época, estarei pronta pra ela.

    “Quero parecer comigo”

    Você já teve problemas com autoestima? E como trabalhou para melhorá-la?

    Eu acho que a adolescência é muito mais difícil do que a maturidade, por exemplo. Olhar no espelho e achar defeito, porque adolescente tem um efeito manada, né? A gente quer estar parecida com o máximo das amigas e tal.

    Mas quando percebi que a diferença era o que me fazia, o que me validava como menina, moça, mulher, comecei a usar isso ao meu favor. E isso começa nas comparações mais bobas, como o cabelo, por exemplo.

    Eu sabia que meu cabelo era crespo, que crescia para cima, e comecei a tirar vantagem disso. Eu sempre tive peito, e via as mulheres colocando peito. As meninas, até as mais novas, colocando peito. Então, nunca me incomodei com isso.

    Sabe, quando o peito caiu, também comecei a brincar com essa história: “Tá caidinho, mas tá aqui, é meu.” Dá pra brincar com isso, dá pra fazer umas estripulias. Peito mole a gente bota do jeito que quer.

    Então eu consigo ir sempre ao meu favor ao lidar com essas questões das imperfeições, das assimetrias, que é o que eu brinco o tempo todo na minha estética. 

    Eu não quero parecer com todo mundo, sabe? Quero parecer comigo. E tá massa! E no dia que não tiver, a gente muda, né? Quando tô acima do peso, quando acho que tô mais cheinha, já que eu gosto de ser magra, eu vou lá e fecho a boca, intensifico a atividade física e pronto.

    Outro dia, até marquei uma consulta com um cirurgião plástico. “Ai, ai, ai, o que é que ela quer fazer? O que é que ela quer mudar?” Marquei pra fazer uma avaliação. De repente, vamos melhorar a natureza que, pra mim, é bastante generosa.

    O que é bem-estar para você?

    Ah, bem-estar é estar viva, saudável, bonita, de acordo com as expectativas estéticas que você tem sobre si, e não em comparação com outras pessoas. É esse olhar no espelho se desejando, sabe? O mantra que repito todos os dias resume bem: “Eu sou corajosa, destemida e forte. Eu sou alegre, expansiva e cheia de vida. Tudo me corre bem. Eu sou um ímã para atrair tudo que é de bom e útil. Eu gosto da mais perfeita saúde.” É isso. 

     

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