3 sinais de que você está executando os exercícios de forma correta

Veja se você está fazendo certo ou não!

Por Maraísa Bueno
8 ago 2025, 18h00
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A execução do exercício é extremamente importante para você não se machucar e alcançar seus objetivos! (./Freepik)
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Para quem pratica atividades como musculação, em que a variedade de exercícios com ou sem carga é imensa, sabe que a execução correta é extremamente importante não apenas para alcançar tão sonhado resultado para o seu corpo, mas também para evitar lesões musculares.

 

 

Boa Forma conversou com o especialista técnico educacional da Smart Fit, Lucas Florêncio, que pontuou 3 sinais de que você está executando os seus exercícios de forma correta. Veja a seguir: 

1

Qualidade de movimento

A qualidade de movimento é um dos principais indicadores de execução correta. Isso significa que cada fase do exercício segue um padrão biomecânico adequado, respeitando amplitude segura e alinhamento das articulações.

De acordo com o Colégio Americano de Medicina e Esporte, a execução correta previne sobrecarga desnecessária em articulações e tecidos moles, além de otimizar o recrutamento muscular.

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Exemplo de aplicação prática:

Ao realizar um agachamento, os joelhos devem acompanhar a linha dos pés, a coluna manter-se neutra, realizar a contração do core de maneira voluntária e o quadril descer controladamente, sem “quebrar” a postura lombar.

Gravando vídeos ou treinando diante de um espelho, você consegue avaliar se está mantendo esses padrões.

2

Cadência durante a execução

A cadência, ou tempo de execução de cada repetição, influencia diretamente a tensão mecânica e metabólica nos músculos, dois fatores cruciais para força e hipertrofia, de acordo com um estudo científico publicado em 2015, no Sports Medicine

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Movimentos muito rápidos tendem a sacrificar a técnica e aumentar o risco de lesão; já movimentos controlados permitem melhor ativação muscular e percepção de esforço.

Exemplo de aplicação prática:

Um padrão comum é 2 segundos na fase concêntrica (subir) e 2-3 segundos na excêntrica (descer), evitando “soltar” o peso.

Por exemplo, no supino reto, subir a barra de forma explosiva, mas controlada, e descer lentamente, mantendo a tensão no peitoral durante todo o movimento.

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3

Conexão mente-músculo

A conexão mente-músculo é a capacidade de focar ativamente no grupo muscular alvo durante o exercício. Pesquisas mostram que esse foco interno aumenta a ativação eletromiográfica dos músculos, especialmente em exercícios isolados, conforme estudo publicado no European Journal of Applied Physiology.

Exemplo de aplicação prática:

Durante a execução, concentre-se em “sentir” o músculo trabalhar, evitando deixar que outras regiões assumam a carga.

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No treino de bíceps, por exemplo, pensar no músculo durante a execução pode aumentar a eficiência do estímulo.

Lucas finaliza que executar um exercício não é só ‘imitar o movimento’. “Mas sim garantir qualidade técnica, cadência controlada e foco muscular. Isso potencializa resultados, reduz riscos e torna o treino mais inteligente”.

 

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