3 sinais de que você está executando os exercícios de forma correta
Veja se você está fazendo certo ou não!

Para quem pratica atividades como musculação, em que a variedade de exercícios com ou sem carga é imensa, sabe que a execução correta é extremamente importante não apenas para alcançar tão sonhado resultado para o seu corpo, mas também para evitar lesões musculares.
Boa Forma conversou com o especialista técnico educacional da Smart Fit, Lucas Florêncio, que pontuou 3 sinais de que você está executando os seus exercícios de forma correta. Veja a seguir:
1Qualidade de movimento
A qualidade de movimento é um dos principais indicadores de execução correta. Isso significa que cada fase do exercício segue um padrão biomecânico adequado, respeitando amplitude segura e alinhamento das articulações.
De acordo com o Colégio Americano de Medicina e Esporte, a execução correta previne sobrecarga desnecessária em articulações e tecidos moles, além de otimizar o recrutamento muscular.
Exemplo de aplicação prática:
Ao realizar um agachamento, os joelhos devem acompanhar a linha dos pés, a coluna manter-se neutra, realizar a contração do core de maneira voluntária e o quadril descer controladamente, sem “quebrar” a postura lombar.
Gravando vídeos ou treinando diante de um espelho, você consegue avaliar se está mantendo esses padrões.
2Cadência durante a execução
A cadência, ou tempo de execução de cada repetição, influencia diretamente a tensão mecânica e metabólica nos músculos, dois fatores cruciais para força e hipertrofia, de acordo com um estudo científico publicado em 2015, no Sports Medicine.
Movimentos muito rápidos tendem a sacrificar a técnica e aumentar o risco de lesão; já movimentos controlados permitem melhor ativação muscular e percepção de esforço.
Exemplo de aplicação prática:
Um padrão comum é 2 segundos na fase concêntrica (subir) e 2-3 segundos na excêntrica (descer), evitando “soltar” o peso.
Por exemplo, no supino reto, subir a barra de forma explosiva, mas controlada, e descer lentamente, mantendo a tensão no peitoral durante todo o movimento.
Conexão mente-músculo
A conexão mente-músculo é a capacidade de focar ativamente no grupo muscular alvo durante o exercício. Pesquisas mostram que esse foco interno aumenta a ativação eletromiográfica dos músculos, especialmente em exercícios isolados, conforme estudo publicado no European Journal of Applied Physiology.
Exemplo de aplicação prática:
Durante a execução, concentre-se em “sentir” o músculo trabalhar, evitando deixar que outras regiões assumam a carga.
No treino de bíceps, por exemplo, pensar no músculo durante a execução pode aumentar a eficiência do estímulo.
Lucas finaliza que executar um exercício não é só ‘imitar o movimento’. “Mas sim garantir qualidade técnica, cadência controlada e foco muscular. Isso potencializa resultados, reduz riscos e torna o treino mais inteligente”.
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