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Como manter a saúde (e não recuperar os quilos perdidos)

A obesidade é um dos maiores problemas de saúde pública. Mas, com medidas individualizadas e metas realistas, é possível emagrecer de forma equilibrada

Por Abril Branded Content
Atualizado em 3 out 2017, 18h42 - Publicado em 3 out 2017, 18h39

Obesidade não é uma questão estética. Ou, pelo menos, não deveria ser. A doença é classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade: é fator de risco para o desenvolvimento de doenças responsáveis por mais de 74% das mortes no Brasil. É muita coisa! Mas ainda há quem diga que só é gordo quem quer.

“Essa ideia está completamente equivocada. Infelizmente, a pessoa com obesidade é frequentemente culpada pelo seu problema de saúde. Mas a ciência mostra que a obesidade é uma doença complexa, influenciada por diversos fatores internos e ambientais. Definitivamente, a obesidade não é culpa do paciente”, explica Raquel Coelho, endocrinologista e gerente médica de obesidade da Novo Nordisk.

Por envolver tantas variáveis, a perda de peso deve ser um processo individualizado, que leva em conta as particularidades de cada pessoa. “Deve-se considerar o histórico pessoal e familiar de peso, a rotina, os hábitos alimentares, o perfil hormonal, entre outros fatores”, avisa Raquel. Pesquisas comprovam, inclusive, que, durante pelo menos 12 meses após a perda de peso, o corpo volta a ligar os sinais que desencadeiam o apetite, o que potencialmente pode causar excessos na hora de comer. Isso significa que ter uma alimentação saudável e praticar atividades físicas é importante, mas pode não ser suficiente. Por isso, se manter no peso ideal é um grande desafio.

Para Raquel, a principal dica para quem quer perder peso de forma equilibrada e consistente é a persistência. “O que determina o sucesso na perda e manutenção do peso é a capacidade de manter os hábitos alimentares adequados e atividade física de forma regular no longo prazo. Não adianta fazer uma dieta da moda por um mês e, depois, retornar a hábitos alimentares inadequados. É melhor fazer mudanças menos radicais e mais duradouras.”

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Foi essa a postura adotada pelo jornalista Jorge Bentes, 36 anos. Lidando com a obesidade desde criança, Bentes percebeu que o sobrepeso começou a ser um problema quando passou a afetar sua saúde, provocando falta de ar, pressão alta e cansaço para caminhar. Então, ele decidiu mudar de vida – e de maneira definitiva. “Um dia, fui caminhar no parque e descobri que não conseguia andar nem 10 minutos. Caiu a ficha de que eu tinha pouco tempo de vida. Eu precisava mudar. Precisava me amar e só eu poderia fazer isso por mim. Procurei uma nutricionista e comecei”, lembra.

No primeiro ano, Bentes eliminou 80 quilos e, de lá para cá, continua mantendo o peso e curtindo a nova vida. “Tudo melhorou! Nesses anos, tive que reaprender a me vestir, a dizer não e até a caminhar direito. Tive que aprender a me relacionar de outra forma. O mundo me vê com outros olhos. Na verdade, o mundo me vê. A pessoa com obesidade não é vista e isso tem que mudar”, afirma Bentes, que, justamente para promover essa mudança, criou um blog por meio do qual ajuda as pessoas com obesidade.

Essa virada de jogo lhe rendeu o título de embaixador do “Desafio 10% – Troque 10% do seu peso por mais saúde na sua vida”, uma ação que faz parte da campanha “Obesidade É o Que Você Não Vê”, lançada em 2016 pela Novo Nordisk. O objetivo é conscientizar a população sobre os impactos do excesso de peso na saúde e reforçar o fato de que a obesidade deve ser enxergada como doença crônica e não como uma escolha individual.

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Bentes se considera a prova viva de que é possível mudar e aconselha quem está com sobrepeso, mas tem dificuldades para emagrecer. “Procure ajuda de um profissional, seja um nutricionista, um endocrinologista ou um psicólogo, e dê o primeiro passo. Não desista de você. Caia, mas levante. Trace uma meta palpável e siga em frente.”

Ter uma meta tangível é fundamental para conquistar bons resultados. A boa notícia é que, independentemente do peso inicial, estudos indicam que uma perda de 5% a 10% do peso em pessoas com obesidade traz benefícios expressivos à saúde, incluindo melhoras dos níveis de glicemia sanguínea, da pressão arterial, dos níveis de colesterol, da apneia obstrutiva do sono e da qualidade de vida relacionada à saúde.

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