Escolha certa: o que considerar ao comprar tênis para corrida

Preço, amortecimento, conforto, tecnologia... Confira o que levar em conta na hora de comprar o seu

Por Giovana Santos
Atualizado em 19 nov 2024, 13h29 - Publicado em 18 nov 2024, 18h00

Se tem um esporte que caiu no gosto popular de uns tempos para cá, com certeza é a corrida. O aumento no número de praticantes fez com que as marcas investissem cada vez mais em lançamentos de tênis para a modalidade, o que é ótimo para aumentar as opções disponíveis no mercado e atender a diferentes públicos.

Mas esse benefício trouxe o seu lado um tanto quanto negativo: como escolher o melhor tênis de corrida diante de tantas alternativas?

Melhor tênis de corrida: como escolher?

Seu principal companheiro de treino – sim, estamos falando do seu tênis! – guarda alguns segredos que podem influenciar seus resultados:

Tipo de pisada é coisa do passado

O conceito de supinada e pronada (quando sua pisada é para fora ou para dentro, respectivamente) ainda existe, mas vem perdendo importância.

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O conforto do calçado tem um papel mais fundamental no desempenho e na escolha do corredor. Por isso, a maioria das marcas passou a dividir seus modelos de acordo com as características de amortecimento.

Ao gosto do freguês

O que é melhor: solas bem macias ou versões mais próximas ao chão? Na verdade, essa é uma questão bem individual. Mas, conforme você evolui no esporte, tende a pisar menos com os calcanhares e, em consequência, a preferir amortecimento só na frente.

Mais leves e estáveis, esses modelos são indicados para tiros e provas de alta velocidade. Mesmo que a sola esteja intacta, a entressola costuma ficar desgastada após 500 km. Por isso, troque o tênis quando o conforto acabar.

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Mais detalhes, mais resultados

O drop (diferença de altura entre a parte frontal e a de trás da entressola) também influencia o conforto – quanto menor, mais eficiente será para quem tem uma passada veloz. Mas, independentemente do seu pace, use sempre dois calçados ao longo da semana.

Quando eles levam diferentes tipos de amortecimento, essa troca ajuda a variar os estímulos do treino. Dois exemplos: modelos mais minimalistas fortalecem a musculatura do pé ao promover uma corrida natural e flexível. Já os mais tecnológicos possuem um reforço que garante estabilidade extra para quem tem problemas no joelho ou no calcanhar.