Picolé de tilápia: a novidade que combina sabor e proteína saudável

Segundo boatos, a iguaria não tem gosto de peixe

Por Giovana Santos
Atualizado em 2 dez 2024, 10h09 - Publicado em 29 nov 2024, 20h00
Receita de picolé de maracujá com chocolate leva poucos ingredientes
Foto ilustrativa (Freepik/Divulgação)
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Um picolé proteico é tudo o que a gente precisa no calor, não é mesmo? Mas e se a gente dissesse que a proteína presente no sorvete vem da tilápia?

Foi isso mesmo que você leu. A sobremesa gelada, feita pela empresa Brazilian Fish, em Santa Fé do Sul, São Paulo, está disponível em três sabores: pistache, chocolate branco e chocolate amargo. A casquinha é crocante, e a massa leva leite e derivados do filé de tilápia.

De acordo com os criadores, a ideia surgiu em uma feira de inovação e pescados em Boston, onde alguns funcionários experimentaram picolé de salmão. Então, resolveram adaptar a receita para incluir o peixe que é extremamente popular no Brasil.

A qualidade nutricional surpreende: o Gelafish Protein, como é chamado, possui oito gramas de proteína e promete não ter nenhum sabor residual de peixe. Além do sorvete, a empresa ainda quer investir em outras sobremesas com o ingrediente inusitado.

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Mas quais os benefícios dos peixes na alimentação? 

Excelentes fontes de proteína, pouco calóricos e muito nutritivos, os pescados são capazes de fortalecer a imunidade, aumentar a produção de fibras musculares e favorecer a renovação celular dos órgãos e tecidos.

“O peixe é rico em ácidos graxos essenciais, chamados de ômega-3, que atuam na prevenção de doenças cardiovasculares e neurológicas, como infartos, colesterol alto e alterações na memória”, já apontou a nutricionista Renata Guirau em uma entrevista anterior à Boa Forma.

“Os pescados também são excelentes fontes de proteína e minerais, como fósforo, que protege a saúde óssea e dentária, iodo, que ajuda no funcionamento da tireoide, e selênio, que atua no sistema cardiovascular e imunidade. O ideal é consumir de 2 a 3 porções por semana para que os nutrientes estejam presentes de forma significativa na alimentação”, completa.

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Quando consumir peixes?

Segundo a nutricionista, os peixes podem fazer parte das refeições principais, almoço e jantar, de forma prática e saborosa.

“Pratos assados, grelhados ou cozidos são fáceis de fazer e garantem a preservação dos nutrientes”, ela afirma.

Renata alerta, ainda, que o ideal é evitar as preparações fritas no dia a dia. “Mas o consumo eventual não trará maiores problemas”, afirma.

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Se a preferência for pela ingestão do alimento cru, como ceviche e sashimi, a especialista observa que é muito importante verificar a procedência do produto e ter a garantia que esteja sempre fresco.

Como escolher os peixes?

“Ao comprar peixes congelados, é importante verificar data de validade e forma adequada de conservação para garantir a segurança na hora de armazenar em casa”, orienta Renata. Já para descongelar, prefira sempre realizar esse processo na geladeira, de um dia para o outro, para evitar intoxicações alimentares.

No caso do alimento fresco, é importante avaliar se a textura da carne, ao toque, está firme, e se os olhos do peixe estão brilhantes. “O odor característico também não deve estar muito forte, o que pode indicar que o produto já está velho”, finaliza ela.

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