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Descubra a verdade sobre o consumo de frutas à noite

Muitas pessoas acreditam que comer frutas no período noturno pode levar ao ganho de peso. Mas será que isso é verdade?

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 20 ago 2024, 10h12 - Publicado em 19 ago 2024, 10h00
Saiba se é ou não prejudicial para a saúde comer frutas a noite
Saiba se é ou não prejudicial para a saúde comer frutas a noite (Freepik/Divulgação)
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O consumo de alimentos naturais é indispensável para uma saúde de qualidade. No entanto, ainda existe um debate frequente sobre os possíveis malefícios de comer frutas a noite. Afinal, esse hábito pode levar ao ganho de peso?

De acordo com o médico de saúde integrativa Francisco Saracuza, as frutas são fontes ricas de vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes, essenciais para uma boa saúde. Elas ajudam a fortalecer o sistema imunológico, melhorar a digestão, e reduzir o risco de doenças crônicas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), inclusive, a ingestão adequada de frutas é crucial para uma dieta equilibrada.

No entanto, um dos maiores mitos a respeito deste grupo de alimentos é que seu consumo à noite pode engordar. O profissional explica que o aumento de peso está mais relacionado ao balanço calórico diário do que ao horário específico do consumo de frutas. “Estudos indicam que o corpo humano digere e processa alimentos de maneira eficaz em qualquer hora do dia, desde que se mantenha a moderação e o equilíbrio calórico”, ele afirma.

A verdade é que o corpo humano não “desliga” à noite. Então, embora o metabolismo basal possa diminuir durante o sono, ele continua a funcionar, processando nutrientes e mantendo as funções corporais essenciais. “Frutas de fácil digestão não sobrecarregam o sistema digestivo e podem ser uma escolha saudável para um lanche noturno leve”, aponta Saracuza, indicando quais são as melhores opções para adicionar ao cardápio no período da noite.

Melhores frutas para comer a noite (com moderação)

Kiwi

Rico em serotonina e antioxidantes, o kiwi pode melhorar a qualidade do sono. Um estudo publicado no Asia Pacific Journal of Clinical Nutrition demonstrou que o consumo de kiwi antes de dormir pode aumentar a duração e a eficiência do sono.

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Banana

Fonte de magnésio e triptofano, a banana ajuda a relaxar os músculos e induzir o sono. Esses nutrientes são precursores da melatonina e serotonina, hormônios que regulam o ciclo do sono.

Cereja

A cereja contém melatonina natural, um hormônio que ajuda a regular o ciclo do sono-vigília. Pesquisas no Journal of Medicinal Food sugerem que o suco de cereja pode melhorar o sono em adultos.

Maçã

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Com baixo índice glicêmico e rica em fibras, a maçã promove a saciedade sem causar picos de açúcar no sangue, ideal para um lanche noturno.

Pera

A pera é hidratante e rica em fibras, o que ajuda na digestão e proporciona uma sensação de saciedade.

Frutas menos indicadas para consumo noturno

Abacaxi

Sua acidez pode causar desconforto gástrico em algumas pessoas.

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Manga e uvas

Embora deliciosas, são mais ricas em açúcares naturais, o que pode impactar o controle glicêmico para quem monitoriza a ingestão de açúcar.

Melancia

Com alto teor de água, pode levar a frequentes idas ao banheiro durante a noite.

Frutas cítricas

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Podem causar azia ou refluxo em indivíduos sensíveis.

Dicas para um consumo equilibrado de frutas

Comer frutas pela noite, segundo o médico, é um hábito que pode fazer parte de uma dieta equilibrada e saudável. “A chave está na escolha e no consumo moderado”, ele afirma. Sendo assim, o profissional listou algumas dicas que podem fazer diferença. São elas:

  • Escolha frutas com baixo índice glicêmico: isso ajuda a manter níveis estáveis de açúcar no sangue.
  • Preste atenção ao tamanho das porções: moderação é fundamental para evitar excessos calóricos.
  • Ouça o seu corpo: cada organismo reage de maneira diferente; observe como você se sente após consumir diferentes frutas.

“As frutas oferecem uma alternativa nutritiva aos lanches processados, ajudando a promover a saúde e o bem-estar. Como sempre, é importante considerar suas necessidades individuais e consultar um profissional de saúde para orientações personalizadas”, conclui Saracuza.

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