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Bigode chinês: o que é, como prevenir e tratar

Os “risquinhos” que vão das narinas aos cantos dos lábios incomodam muita gente. Veja o que fazer para tratá-los

Por Amanda Panteri
Atualizado em 12 Maio 2021, 16h03 - Publicado em 11 Maio 2021, 09h00

O bigode chinês foi um termo criado para simplificar o nome difícil sulco nasogeniano. Conforme envelhecemos, as chances desse sinal aparecer aumentam — isso porque ele tem tudo a ver com o processo de envelhecimento. Entenda melhor a seguir:

O que é o bigode chinês

Ao longo da vida, a nossa pele se modifica. Ela naturalmente perde o viço, e a sua textura também muda. Aí, as rugas ficam mais evidentes, assim como as marquinhas de expressão. “Ocorre também a perda de volume facial, dando aquele aspecto de derretimento”, explica o dermatologista André Braz (@drandrebraz).

No caso do bigode chinês, que é aquele “risco” que se forma da pontinha da narina até o canto do lábio, também há o agravante da perda de estruturas que dão sustentação ao rosto — como gordura e osso —, processo também natural que começa a acontecer a partir dos 25 anos de idade. “As nossas maçãs do rosto, com o tempo, também perdem firmeza, cedem e param em cima do sulco, que acaba ficando mais proeminente”, diz o cirurgião plástico Wendell Uguetto (@dr_wendell_uguetto).

De acordo com ele, todos nós somos propensos ao aparecimento desse tipo de ruga. Peles claras, contudo, tendem a perder colágeno e elastina (substâncias que garantem firmeza para a cútis) mais rapidamente, o que aumenta as chances dos risquinhos aparecerem antes.

Hábitos que contribuem para o seu aparecimento

Apesar do bigode chinês ser o resultado orgânico do envelhecimento, alguns hábitos que adotamos ao longo da vida podem potencializá-lo, sabia? Quem elenca cada um deles é o médico especialista em estética Franklin Verissimo (@franklinverissimo):

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  • Tabagismo;
  • Má alimentação;
  • Exposição exagerada ao sol sem proteção adequada;
  • Perda excessiva de gordura após a cirurgia bariátrica.

Exercício para evitar o bigode chinês

A farmacêutica e bioquímica Fernanda Chauvin (@dra.fernandachauvin), CEO da Ellementti Dermocosméticos, ensina: “a automassagem com ginástica facial é um ótimo exercício para evitar que o bigode chinês apareça cedo demais. Indico fazer o movimento de um O com a boca e, ao mesmo tempo, segurar o sulco no sentido das orelhas. Isso vai fazer você alongar bastante o rosto.”

Faça 10 repetições, assim que acordar, para fortalecer a pele. Tenha cuidados diários com o rosto, crie uma rotina de manhã e faça um ritual de beleza e bem-estar à noite com produtos corretos para o seu tipo de pele.

Tratamentos

“Atualmente, existem várias técnicas que podem ser aplicadas para o tratamento do bigode chinês. Mas eles dependem de características específicas de cada paciente, como: anatomia, qualidade da pele, grau de flacidez, o dermatologista escolhe as opções de  tratamento mais indicados”, explica a dermatologista Máira Astur (@maira_astur). Os mais realizados são:

Peeling:

“Todos os tipos de peelings ajudam em marcas que não sejam profundas, é um procedimento mais leve porém muito eficaz”, diz Cintia Cristina Santi Martignago, da IBRAMED.

Bioestimulador de colágeno:

Procedimento geralmente feito com injeções de ácido poli-L-Lático para estimular a produção de colágeno na região.

Preenchimento com ácido hialurônico:

Seringas com 1 ml a 1,2 ml de ácido hialurônico que suavizam os sulcos. Os seus efeitos duram até 24 meses.

Toxina botulínica:

O conhecido botox funciona como um bloqueador muscular que ameniza rugas e linhas de expressão.

Tratamentos paralelos:

De qualquer forma, você não pode esquecer dos cuidados diários com a pele. Ativos como vitamina C, ácido hialurônico, ácido retinóico e fibras elastina são ótimos exemplos.

  • Sugestões de produtos

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(Ellementti Dermocosméticos/Divulgação)

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