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3 inovações para dar um ‘up’ na pele e tratar a flacidez

Novas técnicas são capazes de tratar desde casos mais leves até os mais avançados

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 21 out 2024, 16h32 - Publicado em 22 nov 2022, 11h20
Mulher esticando a pele do rosto
 (Divulgação/Divulgação)
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A flacidez surge em razão das alterações que as estruturas da face sofrem durante o processo de envelhecimento.

“Apesar da queixa mais comum focar em apenas uma estrutura, geralmente a pele, que pode estar flácida ou com rugas, um exame clínico adequado visualiza a face como um todo, a estrutura óssea, a quantidade e qualidade de tecidos como gordura, músculos e ligamentos e a qualidade e aparência da pele e ainda a proporcionalidade entre os segmentos da face”, diz a Dra. Beatriz Lassance, cirurgiã plástica, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Vale ressaltar que, para cada caso, há uma indicação. De forma geral geral, já existem preenchedores e bioestimuladores de colágeno injetáveis que ajudam a manter a pele enrijecida. Entretanto, outras novidades também surgiram com essa finalidade.

Morpheus 8

Morpheus 8 consiste em uma tecnologia destinada para estimular o colágeno em casos mais leves. Segundo a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, a inovação é aparelho de radiofrequência microagulhada.

Isso significa que o Morpheus 8 possui uma ponteira com microagulhas, permitindo penetrar profundamente a pele.

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“Em seguida, cada agulha emite radiofrequência para aquecer as camadas do tecido cutâneo, estimulando a produção de colágeno e elastina e firmando a pele. O melhor é que o procedimento é rápido e, com a anestesia devidamente aplicada, não dói. Mas os resultados não são imediatos, surgindo gradualmente e melhorando conforme mais sessões são realizadas. Geralmente, recomendamos de 2 a 3 sessões, mas esse número pode variar caso a caso. Como o procedimento age estimulando colágeno, uma das melhores indicações do Morpheus 8 é o tratamento de flacidez com rugas e linhas em diversas regiões, incluindo colo, pescoço, face e ao redor da boca e dos olhos”, esclarece ela.

Atria

Voltada para o tratamento de casos moderados de flacidez, a tecnologia Atria faz parte da quarta geração de ultrassom micro e macrofocado e possui um novo formato de entrega, com a coagulação radial intermitente, permitindo tratamentos rápidos, com máxima eficiência e menos dor.

“Nesse tipo de coagulação, a energia do ultrassom é entregue de forma pulsada e não contínua, dessa forma os níveis de dor despencam”, inicia o o dermatologista Dr. Abdo Salomão Jr., membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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A tecnologia conta com duas ponteiras, sendo que uma é em scanner e a outra em caneta ultrassônica. “A vantagem de associar a caneta é que os estímulos são diferentes. Enquanto que no scanner temos um ponto de coagulação esférico e localizado, com alta temperatura, a caneta gera um efeito térmico em forma de elipse, difuso e com temperatura menor. As coagulações geradas são responsáveis por produzir o chamado skin tightening, quando a pele contrai, ideal para os tratamentos de flacidez de pele”, completa o dermatologista Dr. Abdo Salomão Jr.

Deep Plane Facelift

O Deep Plane Facelift é um grande avanço em lifting facial que é indicado para casos avançados. A inovação consegue até reposicionar os músculos do rosto.

O lifting inicialmente tratava apenas a camada de pele do rosto, esticando-a e retirando seu excesso. Isso promovia resultados muito artificiais e estigmatizados. O Deep Plane se diferencia pela forma com que se trata o SMAS (Sistema Músculo Aponeurótico Superficial), de maneira mais profunda e fazendo um reposicionamento melhor e mais duradouro da anatomia que a idade alterou. A técnica permite um rejuvenescimento muito grande e natural para o rosto, pois trata de forma pontual todas as suas camadas que apresentam envelhecimento”, conclui o cirurgião plástico Dr. Paolo Rubez, membro da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS) e Mestre em Cirurgia Plástica pela Escola Paulista de Medicina da UNIFESP.

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Os tratamentos Well-Aging também são interessantes para serem feitos para prevenir o envelhecimento ou após os procedimentos, uma vez que podem promover o rejuvenescimento calmo e não agressivo através do cuidado com a saúde da pele.

“HydraFacial, por exemplo, é uma experiência de hidrodermoabrasão que, se realizada regularmente, é uma grande aliada no combate aos sinais do envelhecimento. Graças à exclusiva tecnologia Vortex-Fusion, as ponteiras do HydraFacial são capazes de promover sucção à vácuo enquanto geram um vórtice para remover as impurezas da pele enquanto fornece soluções hidratantes. Assim, podemos observar desobstrução dos poros e melhora da hidratação e vascularização da pele, o que aumenta a penetração e, consequentemente, eficácia dos cosméticos utilizados diariamente na rotina skincare, além de potencializar a entrega dos nutrientes que adquirimos por meio da alimentação. Tudo isso se traduz em uma pele mais saudável, exuberante e jovem, com menos linhas e manchas. As substâncias hidratantes e antioxidantes utilizadas no procedimento melhoram a nutrição, elasticidade e umidade da pele. Esse é um procedimento indolor e completamente não invasivo que melhora a saúde do tecido cutâneo e, se feito constantemente, traz excelentes resultados preventivos”, afirma a Dra. Mônica Aribi, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.

“Consulte sempre um médico para avaliação correta”, acrescenta a Dra. Beatriz.

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