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Mitos e verdades sobre o uso do carvão em cremes dentais

O ativo ganhou espaço no mundo da beleza. E a nova onda agora é usá-lo nos dentes – tema controverso entre os especialistas

Por Julia Carneiro (colaboradora)
Atualizado em 21 out 2024, 17h30 - Publicado em 24 jun 2018, 13h56
Mulher segurando uma cereja com dentes brancos
 (ballero/Thinkstock/Getty Images)
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Que o carvão ganhou espaço nas prateleiras de beauté você já deve ter notado. A limpeza profunda promovida pelo ativo fez com que experts e amantes da beleza explorassem seu poder na pele, no cabelo e, mais recentemente, nos dentes – assunto ainda controverso.

Enquanto lá fora as opções de creme dental turbinado com a substância preta bombam por prometer um sorriso mais claro, profissionais de odontologia torcem o nariz para o procedimento.

A cirurgiã-dentista Katyuscia Lurentt, do Rio de Janeiro, revela o que é mito e verdade sobre o tema:

1. O carvão ativado tem efeito clareador.

VERDADE: Apesar de não contar com propriedades químicas para tal finalidade, ele causa ranhuras no esmalte dentário por abrasão que se assemelham ao efeito do clareamento. Mas não se iluda: o resultado é temporário.


2. O procedimento é seguro.

MITO: Como não há estudos suficientes para comprovar a segurança do método, ele não é recomendado por especialistas. O motivo? O desgaste contínuo pode causar fragilidade nos dentes, resultando em sensibilidade e propensão a cáries.

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3. Produtos que usam carvão de coco são menos agressivos.

VERDADE: O processo de queima da casca do coco remove os componentes mais abrasivos. Por isso, ele é considerado menos agressivo – e pode ser usado como manutenção de tratamentos branqueadores.

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4. Dá pra fazer outros tipos de clareamento por conta própria.

MITO: Mesmo os produtos caseiros indicados para 
essa finalidade – à base de peróxido de hidrogênio ou de carbamida – devem ser supervisionados por um profissional. Consulte um dentista para que ele indique a quantidade adequada para seu caso
e monitore o progresso.

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