Inicialmente, para falar sobre a relação entre saúde mental e atividade física, é importante lembrar que, em casos patológicos, o exercício pode sim ajudar, mas jamais substitui o acompanhamento profissional.
O exercício físico, quando praticado de forma regular, ajuda a diminuir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse.
Além disso, normalmente, quando fazemos atividades físicas, a gente está em contato com outras pessoas, e a gente começa a criar vínculos e uma rede de apoio, considerada importante para aliviar fatores que podem desencadear o estresse.
Outra questão é que a atividade física estimula a produção de endorfinas, neurotransmissores que contribuem para a sensação de bem-estar. Com isso, há uma melhora do humor e dos sintomas de ansiedade.
Estudos ainda mostram que a atividade física regular está associada à redução dos sintomas de depressão, especialmente porque esses hábito aumenta a serotonina e a dopamina, neurotransmissores que regulam o humor.
Vale destacar também que quem se movimenta, em geral, dorme melhor, e o sono consegue cumprir a função dele de restaurar a disposição e a energia, o que também pode trazer vantagens à saúde mental.
Por fim, é indispensável citar que existem pesquisas que comprovam os efeitos benéficos da atividade física às funções cognitivas, colaborando, por exemplo, para a concentração e a memória.
Leonardo T. Martins, coordenador do curso de Educação Física no Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP)
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