
A escoliose é uma condição caracterizada pela curvatura anormal da coluna vertebral, que se desvia lateralmente. As suas causas incluem fatores genéticos, problemas neuromusculares, como paralisia cerebral, e deformidades ósseas congênitas.
Em muitos casos, a escoliose idiopática, que representa a maioria dos casos em adolescentes, não tem uma causa específica identificável.
Em uma coluna saudável, as vértebras devem formar uma linha reta quanto vistas de frente ou de trás. Na escoliose, a coluna pode se curvar em forma de “C” ou “S”.
Quais os sintomas da escoliose?
Os sintomas da escoliose podem variar dependendo da gravidade, sendo que os mais comuns são: um ombro mais alto que o outro, cintura incapaz de se alinhar, caixa torácica que projeta mais para um lado, dores nas costas e, em casos sérios, dificuldades respiratórias.
Quem tem escoliose pode fazer musculação?
Quem tem escoliose pode praticar musculação, mas com certos cuidados. Os exercícios precisam ser adaptados para evitar a sobrecarga na coluna.
Nesses quadros, a supervisão de um fisioterapeuta ou treinador qualificado é indispensável para garantir a segurança.
Além disso, é recomendado focar no fortalecimento do core, uma vez que os músculos abdominais e lombares bem desenvolvidos contribuem para o suporte da coluna. Movimentos com cargas compressivas excessivas ou flexões podem ser restritos.
Qual a importância da prática de atividades físicas em casos de escoliose?
Desde que realizada com os cuidados necessários, a prática regular de atividades físicas faz toda a diferença para quem sofre com escoliose, já que contribui para a manutenção da flexibilidade e da força da coluna.
O hábito também melhora a função cardiovascular, minimiza dores e desconfortos e aumentam a sensação geral de bem-estar.
Modalidades como natação ou pilates podem ser grandes aliadas para manter a mobilidade da coluna.
Por fim, vale lembrar que qualquer programa de exercícios deve ser adaptado às necessidades individuais de cada paciente, considerando a gravidade da curva e possíveis limitações físicas.
Dr. Daniel Oliveira, médico ortopedista especialista em coluna vertebral e diretor do Núcleo de Ortopedia e Traumatologia (NOT)
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