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A pressão arterial é um dos principais indicadores da saúde do coração. Estima-se que cerca de 30% da população tenha hipertensão, mas apenas metade sabe que tem o problema. E, entre os que sabem, menos da metade faz o tratamento corretamente.
Medir a pressão regularmente — inclusive antes e depois dos exercícios — é uma atitude simples que pode salvar vidas.
A medição antes do treino ajuda a identificar se a pressão está em níveis seguros para a prática de atividade física. Quando a medição mostra valores muito altos (por exemplo, acima de 160/100 mmHG), é melhor adiar os treinos e buscar um atendimento de saúde.
Já a medição da pressão arterial após os exercícios ajuda a verificar como o corpo reagiu ao esforço. Depois dos treinos, a pressão deve voltar gradualmente ao normal. Então, se ela permanecer muito alta ou cair demais, é necessário acender um sinal de alerta.
Para pessoas que têm hipertensão ou estão em tratamento, o recomendado é medir a pressão arterial pelo menos algumas vezes por semana, e sempre antes e depois dos treinos nas primeiras semanas de atividade física.
Quem tem a pressão em níveis normais não precisa medir com tanta frequência. No entanto, mesmo nesses casos, é indicado monitorar a pressão periodicamente, pois isso ajuda a detectar possíveis alterações de maneira precoce, prevenindo complicações mais sérias.
Sinais de alerta durante o exercício
Alguns sintomas durante a prática de atividades físicas podem indicar alterações na pressão arterial, entre eles:
- Tontura, visão turva 0u dor de cabeça forte – podem sinalizar pressão alta;
- Enjoo, palpitações, fraqueza e sensação de desmaio – podem significar uma queda de pressão.
Ao notar qualquer um desses sintomas durante o treino, é fundamental interromper os exercícios imediatamente, descansar e, se necessário, procurar um atendimento médico.
Dr. Ricardo Camarinha, cardiologista. Instagram: @dr.ricardocamarinha
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