
O sono desempenha um papel fundamental na recuperação muscular e na reposição de energia (glicogênio). Quando dormimos mal, a força, a resistência e o foco ficam comprometidos.
Nesses momentos, o corpo acaba gastando mais esforço para a mesma carga e há um risco elevado de arritmias, alterações de pressão e fadiga precoce.
A privação do sono prejudica significativamente a coordenação e o tempo de reação, atrapalhando os reflexos e aumentando as chances de falhas técnicas, tropeços e acidentes. Além disso, colabora para a desregulação hormonal, o que impacta negativamente no crescimento muscular.
Por isso, em momentos de muito sono, o ideal é optar por atividades mais leves, como caminhada, alongamento, yoga e mobilidade. Se for treinar, vale diminuir a intensidade e a carga. Hidrate-se, alimente-se bem e, sempre que possível, tire um cochilo curto.
Em dias de sono ruim, o descanso não é fraqueza. Nesses casos, é melhor pular o treino quando há uma sonolência muito intensa, que afeta o equilíbrio e a atenção, quando há dores musculares acentuadas ou quando existem outros sintomas, entre elas, mal-estar e alteração da pressão arterial.
Gleison Guimarães, professor da UFRJ e autor do livro Supersono
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