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Tudo sobre Mindfulness, por Luiza Bittencourt

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Mindfulness e endometriose

Por Luiza Bittencourt
17 Maio 2023, 12h44

Endometriose é uma modificação no funcionamento normal do organismo. As células do tecido que reveste o útero (endométrio), em vez de serem expulsas durante a menstruação, se movimentam no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar.

E quais os sintomas?

– cólicas fortes
– dor durante as relações sexuais;
– fadiga;
– diarreia;
– dificuldade de engravidar (a infertilidade está presente em cerca de 40% das mulheres com endometriose)
– dor e sangramento ao urinar e evacuar, especialmente durante a menstruação;

E o que a meditação Mindfulness tem a ver com isso?

Os benefícios da meditação para a saúde física (e mental) são:

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– a redução de estresse e ansiedade
– diminuição de sintomas depressivos
-aumento do autoconhecimento e da autoestima
-aumento do foco nas suas atividades
– melhora memória e a qualidade do sono
– a ampliação das emoções positivas e mais equilíbrio emocional
– alívio de dores crônicas
– redução de vícios.

O artigo de revisão “O impacto do mindfulness no controle da expressão gênica: uma revisão integrativa” (2020)  mostrou o impacto da meditação e Mindfulness nas células imunes e marcadores inflamatórios relacionados ao estresse.

Hoje realmente já existem evidências de que a prática de Mindfulness influencia os mecanismos inflamatórios e epigenéicos, que são relevantes nos transtornos de humor e estresse.

O desenvolvimento de concentração, atenção e aceitação momento a momento muda realmente os padrões cerebrais e modula a informação epigenética, traduzindo um estado anti-inflamatório com um impacto positivo na qualidade de vida da paciente.

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Um artigo mais recene, de 2022 (“A Single-blind, randomized, pilot study of a brief mindfulness-based intervention for the endometriosis-related pain management”), de um médico especialista em endometriose,mostra de forma objetiva o benefício da intervenção baseada em Mindfulness no manejo da dor.

Os resultados mostraram que a prática de Mindfulness ajudou a trabalhar a dimensão afetiva da dor (com necessidade de focar e valorizar experiências positivas e prazerosas mesmo com dor). Ou seja, a prática de ensina a viver apesar da dor e não em função dela.

E claro que a ansiedade e o estresse interferem negativamente em qualquer quadro de dor crônica, alterando negativamente a percepção que as pessoas têm de si mesmas e da própria dor (potencializando-a).

E o melhor: Mindfulness não tem a ver com nenhuma religião (é para todos!), é simples e mais fácil de encaixar na sua rotina corrida do que você imagina. Quer saber mais ? Siga @mindful.luizabittencourt

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