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Tudo sobre Mindfulness, por Luiza Bittencourt

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Mindfulness e Setembro Amarelo

Por Luiza Bittencourt
25 set 2021, 12h42

O mês de Setembro traz o Setembro Amarelo: a conscientização sobre o suicídio, que geralmente ocorre por conta da depressão. Com isso, chama grande atenção para o assunto “saúde mental” de novo. Se já era um tema importantíssimo antes, com o surgimento da COVID-19, isso se tornou urgente.

O coronavírus, como já sabemos, está afetando a saúde mental de muitas pessoas. Estudos recentes mostraram um aumento da angústia, ansiedade e depressão.

O Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo e o quinto em casos de depressão, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) no ano de 2020.

Existem diversos estudos sobre Mindfulness que se referem aos efeitos positivos da prática da atenção plena em pessoas com diagnóstico de depressão, em especial naquelas com quadros recorrentes, como prevenção de recaídas.

As pessoas diagnosticadas com depressão, tanto com sintomas recentes e agudos, como em quadros crônicos de longo prazo, respondem bem ao treinamento de Mindfulness, obtendo um efeito significativo na melhoria dos sintomas.

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Trabalho muito com empresas e muitas buscam o tópico “Mindfulness” como uma ferramenta em Setembro Amarelo para apresentar aos colaboradores. Outras, atentas a toda essa questçao, desde o início da pandemia, já oferecem sessões de 30 minutos semanais para os colaboradores de forma regular, como um suporte e um momento de pausa no home Office.

Outro dado preocupante pandemia: Uma em cada quatro crianças e adolescentes ouvidos em estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) apresentou ansiedade e depressão durante a pandemia com níveis clínicos ,ou seja, com necessidade de intervenção de especialistas.

Cuidar da mente não é frescura, não é besteira. É algo essencial e ninguém deve ter vergonha de pedir ajuda.

A prática de Mindfulness é simples, não tem ligação com religião, é para todos e pode melhorar muito sua saúde (física e mental). Lembrando que a prática não substitui nenhum tratamento médico (com psiquiatra ou psicólogo), é complementar e pode potencializar os resultados do tratamento.

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