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Os 6 alimentos que estudos recentes apontam como essenciais na dieta

Paula Vasconcelos, nutróloga do Espaço Volpi (SP), selecionou os superalimentos que estudos recentes apontam como essenciais e dos quais vamos ouvir falar muito mais nos próximos anos

Por Deise Coelho
Atualizado em 28 out 2016, 06h41 - Publicado em 20 jun 2016, 14h14

Há algum tempo, alimentos como quinua, linhaça e chia, pouco conhecidos até então, passaram a frequentar a mesa de todos aqueles que buscavam saúde no prato, referendados por uma série de estudos. Mas o que dizem os últimos e confiáveis estudos a respeito dos alimentos que, de fato, fazem bem à saúde e que, portanto, precisam fazer parte de nossa dieta diária nos dias de hoje? Dra. Paula Vasconcelos, nutróloga do Espaço Volpi (SP), selecionou seis itens essências à saúde e sobre os quais ainda vamos ouvir falar mais maravilhas nos próximos anos. São eles:

1. Açafrão. Também conhecido como cúrcuma, trata-se daquele conhecido tempero amarelo que compõe o curry (mix de especiarias).  É rico em curcumina, substância eficaz no tratamento de doenças inflamatórias como artrites e tendinites. Ultimamente vem sendo apontado como potente arma na prevenção do câncer. 

2. Banana verde. Um dos melhores alimentos para o intestino, graças ao amido que contém (encontrado na biomassa, obtido após o seu cozimento). Favorece a proliferação de bactérias benéficas e a absorção de nutrientes, além de ser uma barreira contra toxinas. Também é apontado como eficiente na prevenção do câncer de intestino e no combate da diarreia e da prisão de ventre. 

Confira, aqui, 16 receitas para fazer com biomassa de banana-verde

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3. Chocolate. Graças ao cacau, sua matéria-prima principal por excelência, esse alimento contém grandes quantidades de antioxidantes, como polifenóis e flavonoides, que combatem doenças e retardam os efeitos do envelhecimento. Já um estudo divulgado em 2015, no American Journal Clinical, importante publicação médica dos Estados Unidos, também mostrou que o chocolate é bom para o coração e para o metabolismo. Mas não se engane: não é todo chocolate que faz bem. “Ele precisa ter pelo menos 70% de cacau em sua composição para surtir os efeitos esperados”, explica Dra. Paula.
 
4. Kefir. É um probiótico produzido a partir da fermentação do leite, de aspecto semelhante ao iogurte. Potencializa o valor biológico da proteína do leite, diminui a intolerância à lactose, ativa o sistema imunológico, aumentando a resistência contra infecções e equilibra a flora intestinal. Também é um santo remédio na prevenção e no combate da prisão de ventre e da diarreia. Pode ser preparado em casa, a partir de qualquer tipo de leite. Basta adicionar os grãos de kefir nesse alimento, conservando-o adequadamente em uma temperatura que varia entre 18° e 30°.  Em 24 horas você terá mais kefir, tornando o processo cíclico. 
 
5. Sardinha.
O mérito aqui vai para os ácidos graxos, tipo ômega 3, presente também no salmão, no atum, em nozes e na linhaça. Ajuda na redução do colesterol e da pressão sanguínea, além de auxiliar na elasticidade das artérias, diminuindo o risco de doenças cardíacas. “Recentemente, esse alimento vem, ainda, sendo apontado como eficiente na dieta de crianças por ajudar na formação de um tecido cerebral mais saudável”, afirma Dra. Paula 

6. Abacate. Considerado vilão à saúde durante anos por ser muito calórico e conter um caminhão de gordura, esse alimento teve a sua redenção. Hoje se sabe que essa gordura é monoinsaturada, ou seja, benéfica para o coração. Estudos mais recentes mostram também que o abacate é rico em antioxidantes como a glutationa e as vitaminas C e E, que atuam na prevenção de câncer e do envelhecimento precoce. 

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