Como a atividade física protege e estimula o cérebro
Manter o corpo em movimento é essencial para cuidar do funcionamento cerebral. Saiba os efeitos!
A prática regular de atividades físicas é um dos hábitos mais importantes quando falamos em saúde e longevidade. E, quanto mais cedo o hábito for incluído na rotina, maiores serão os benefícios, que incluem desde a perda de peso até a manutenção do funcionamento do cérebro.
“O exercício físico estimula o cérebro por meio de vários mecanismos: aumenta o fluxo sanguíneo cerebral, melhora a oxigenação e também promove a produção de uma proteína essencial para a neuroplasticidade e a formação de novas conexões neurais, o BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro)”, explica o Zair Cândido, coordenador da UPX Sports, complexo esportivo localizado no campus Ecoville da Universidade Positivo.
Segundo o profissional, as modalidades que tendem a gerar maior impacto na saúde cerebral são as aeróbicas, entre elas, corrida, caminhada rápida, natação e ciclismo. Atividades que envolvem coordenação motora e estratégia também trazem um estímulo cognitivo.
Os benefícios da atividade física para a saúde do cérebro
A prática de atividade física garante uma redução do estresse e da ansiedade, graças à liberação de serotonina e endorfina, hormônios associados à sensação de bem-estar. Assim, o hábito ajuda a evitar e tratar transtornos mentais, por exemplo, depressão e ansiedade generalizada.
Além disso, auxilia na memória, na atenção, na concentração e na capacidade de aprendizado, uma vez que contribui para a comunicação neural e diminui a velocidade da perda de neurônios a longo prazo.
Os exercícios também desempenham um papel importante na prevenção de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Doença de Parkinson.
Qual frequência ideal para sentir mudanças cognitivas?
Para garantir os benefícios da atividade física ao cérebro, é recomendado movimentar o corpo cinco vezes por semana, por, no mínimo, 30 minutos.
“Mudanças no humor e na clareza mental podem surgir em semanas, mas benefícios cognitivos mais duradouros se tornam evidentes com a prática contínua por meses”, comenta Cândido.
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