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Câncer de boca: o que é, quais os sintomas e fatores de risco

Esse tipo de tumor está entre os mais prevalentes no Brasil e no mundo, atingindo, principalmente, os homens. Saiba mais sobre ele!

Por Juliany Rodrigues
25 out 2023, 13h50

De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2021, foram diagnosticados 15.190 novos casos de câncer na cavidade oral, sendo 11.180 em homens e 4.010 em mulheres. A doença é considerada um mal silencioso e pode passar despercebida em estágios iniciais.

“Esse tipo de tumor afeta os lábios e estruturas da boca, como gengivas, bochechas, céu da boca, língua (principalmente as bordas) e a região embaixo da língua”, explica Sergio Lago, cirurgião dentista e embaixador da S.I.N Implant System.

Apesar do exame para identificar as lesões suspeitas poder ser feito de forma relativamente simples e rotineira, o câncer de boca ainda apresenta alta taxa de mortalidade. Diante disso, o profissional ressalta a importância do diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura. “A melhor conduta para afastar a doença é manter visitas regulares ao dentista, que será capaz de enxergar sinais de câncer em fases iniciais”, afirma o especialista.

SINTOMAS DE CÂNCER DE BOCA

O cirurgião dentista afirma que o problema atinge em sua maioria homens acima dos 40 anos e, quando progride, pode provocar alguns sintomas, entre eles:

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  • Feridas na boca que não cicatrizam;
  • Manchas vermelhas ou esbranquiçadas nas gengivas, cavidade bucal e lábios;
  • Espessamento da bochecha;
  • Rouquidão;
  • Dores na garganta e para engolir;
  • Mau hálito;
  • Sangue na saliva ou na boca.

FATORES DE RISCO

Os fatores de risco para o câncer de boca incluem a exposição a substâncias a substâncias tóxicas, como poeira de cimento, amianto e agrotóxicos, o tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. “Além disso, a má higienização bucal e a exposição excessiva ao sol sem proteção também aumentam as chances de se desenvolver a condição”, completa Lago.

TRATAMENTO

Quando detectada precocemente, Lago aponta que a cirurgia para retirada das lesões já costuma solucionar a doença. No entanto, em situações mais complexas, como as que envolvem metástases, o paciente pode necessitar de sessões de radioterapia e quimioterapia.

 

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