Na menopausa, Luana Piovani relata perda de memória. Veja a relação

Médica lista outros sintomas típicos desse momento da vida da mulher

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 21 out 2024, 16h42 - Publicado em 14 jun 2023, 13h30
Luana Piovani fala sobre menopausa
Luana Piovani é mãe de Dom, Bem, Liz, frutos do seu antigo relacionamento com Pedro Scooby | (Instagram @luapio/Reprodução)
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Desde outubro do ano passado, quando revelou que estava passando pela menopausa, a atriz Luana Piovani, de 46 anos, vem se pronunciando bastante a respeito do tema. No último domingo (11), ela compartilhou com os seguidores alguns dos sintomas que tem sentido, reclamando de perda de memória e zumbido no ouvido.

“Esse negócio de menopausa não é mole não. Eu já estou com meu negocinho de zumbido no ouvido, mas não está tão alto, não me incomoda muito. Mas esquecer as coisas, da memória não estar funcionando., fcar ‘ééééé?’. Que coisa chata!”, disse nos Stories do Instagram.

ENTENDA A RELAÇÃO

De acordo com a Dra. Karen Morelli, ginecologista e especialista em saúde da mulher, a menopausa, período que marca o fim da menstruação e da capacidade reprodutiva, causa diversas alterações nos níveis hormonais, o que pode impactar no sistema nervoso central.

“Essas mudanças nos hormônios podem tornar o sistema auditivo mais sensível e propenso a desenvolver zumbido no ouvido. Além disso, podem levar à alterações na estrutura e função das células nervosas, contribuindo para perda de memória”.

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A menopausa também pode afetar a circulação sanguínea, interferindo na chegada de sangue para o cérebro e o ouvido interno. “Isso pode resultar em uma diminuição do suprimento de oxigênio e nutrientes para essas áreas, o que pode comprometer a função auditiva e a memória“.

Entretanto, a profissional alerta que “a relação entre a menopausa e o zumbido no ouvido e a perda de memória ainda não é completamente compreendida. Então, é importante salientar que nem todas as mulheres experimentam esses sintomas e que outras condições médicas e fatores de estilo de vida podem favorecer o surgimento deles”.

SAIBA MAIS SOBRE OS SINTOMAS

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Durante a menopausa, que geralmente ocorre entre os 45 e 55 anos de idade, os níveis hormonais da mulher sofrem mudanças significativas. Em específico, há uma redução no estrogênio, hormônio responsável por regular o ciclo menstrual e controlar processos importantes do corpo feminino, entre eles, lubrificação vaginal, saúde cardiovascular e densidade óssea. Com isso, diversos desconfortos podem surgir, além dos dois relatados por Luana Piovani.

“São mais de 130 listados. Conhecemos os mais comuns, como ondas de calor, sudorese noturna, secura vaginal, alterações no humor, insônia e ganho de peso, porém devemos estar atentas para os mais raros também. Vale lembrar que algumas pacientes podem experimentar apenas um ou dois sintomas, enquanto outras podem ter vários”, destaca.

TRATAMENTO

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Existem várias medidas terapêuticas que podem ser utilizadas para o controle dos sintomas da menopausa. Algumas delas são:

  • Adoção de um estilo de vida mais saudável: A recomendação é praticar atividade física regularmente, ter uma dieta equilibrada e evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool;
  • Medicamentos não hormonais: Antidepressivos e remédios para pressão arterial ou para osteoporose podem ajudar nessa fase.
  • Terapia hormonal: Envolve a reposição de estrogênio e, às vezes, de progesterona, a fim de compensar a redução dos níveis hormonais característica da menopausa.
  • Antioxidantes: As mudanças nos hormônios pode aumentar a produção de radicais livres, tornando o corpo mais suscetível à danos oxidativos, segundo a Dra. Mariana. “Portanto, vale a pena reforçar a ingestão de antioxidantes, uma vez que eles podem atuar na diminuição dos sintomas. É possível encontrá-los em alimentos, por exemplo, frutas, legumes, nozes e sementes, bem como em suplementos”.
  • Terapias complementares: Para algumas mulheres, a acupuntura, a ioga, a massagem e a aromaterapia são práticas que proporcionam o alívio dos incômodos.

“O ideal é conversar com um profissional de saúde para obter um diagnóstico e determinar o melhor tratamento para você”, finaliza a médica.

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