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Melasma e cloasma: entenda a diferença entre esses problemas de pele

As duas condições são caracterizadas pelo surgimento de manchas na pele

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 21 out 2024, 16h48 - Publicado em 19 jan 2023, 15h30
Mulher avaliando a pele com uma lupa
O protetor solar é indispensável para lidar com o melasma e o cloasma | (master1305/Freepik/Reprodução)
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De origem genética, melasma é uma condição caracterizada pela hiperpigmentação da pele. No geral, ela atinge pessoas entre 20 e 50 anos, na maioria das vezes mulheres, porém também pode acometer homens.

Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) apontam que 35% das mulheres brasileiras, entre 20 e 60 anos sofrem com o melasma, doença que pode impactar negativamente na autoestima e na qualidade de vida.

As principais pessoas afetadas são aquelas que têm uma predisposição hereditária. O calor excessivo, a alta exposição solar, o desequilíbrio hormonal, problemas hepáticos e o excesso de estresse são fatores que podem causar inflamações e desencadear o quadro.

Essa condição de pele não tem cura e, por isso, depende de alguns cuidados para controlar a sua intensidade.

“Os tratamentos consistem em uma rotina de cuidados físicos e mentais, como beber bastante água, manter uma alimentação saudável, ter boas noites de sono e praticar atividades físicas para evitar o estresse. Além dos cuidados diários, o ideal é se consultar com um especialista para receber o diagnóstico certo e unir os tratamentos em clínica com a utilização de produtos que ajudam a amenizar as manchas, como clareadores, filtros solares, suplementos e uma rotina de skincare”, explica a esteticista dermaticista Patrícia Elias.

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Melasma x Cloasma

Seja por conta dos nomes ou de suas características, é muito comum confundir o melasma com o cloasma. Entretanto, esses dois problemas são diferentes, pois o cloasma consiste no surgimento de manchas na pele durante a gravidez e pode ser revertido.

Já o melasma, além de não ser causado pela gestação, é crônico e recidivante. Apesar disso, com alguns cuidados, é possível amenizar a situação e evitar o reaparecimento das manchas.

“Geralmente, o melasma acomete, principalmente, as bochechas, a testa e o buço, mas também pode surgir no colo e nos braços”, explica Patrícia Friço, dermatologista e autora do livro “Pais saudáveis = Filhos saudáveis”.

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Para clarear as manchas dessa condição, a médica relata que podem ser utilizados peelings clareadores e lasers. “Mas, também é preciso ter uma rotina de cuidados preventivos com a pele”, acrescenta ela.

De acordo com Patrícia Elias, quando o melasma ainda está em fase inicial, é interessante fazer procedimentos que controlem a inflamação da pele, entre eles o laser de baixa potência, led terapia, Ilib terapia, microcorrentes e peelings químicos mais suaves.

Em casos avançados, técnicas que promovam a despigmentação da pele são grandes aliadas, por exemplo, laser, luz pulsada, microagulhamento, ozonioterapia e peelings mais intensos. “Antes de iniciar qualquer tipo de tratamento é necessário saber a profundidade da mancha, se é epidérmica ou dérmica e elaborar um tratamento único, pois cada organismo reage de uma forma diferente. O tratamento tem que ser exclusivo e bem criterioso”, alerta a esteticista dermaticista.

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Tanto para evitar o melasma quanto o cloasma, o uso de protetor solar é indispensável. A dermatologista alerta que, mesmo sem sair de casa, é preciso aplicá-lo, já que temos contato com luzes dos aparelhos eletrônicos que podem interferir na nossa pele.

 

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