Qual a função do neuropsicólogo? Profissional esclarece
Segundo doutor em psicologia, a especialidade é focada em lesões, doenças e distúrbios do cérebro. Saiba mais sobre ela!
Desafios neurológicos ou cognitivos podem acontecer em qualquer momento da vida, inclusive na infância. Por esse motivo, é muito importante saber quando procurar a ajuda de um neuropsicólogo.
De acordo com Danilo Suassuna, doutor em psicologia e diretor do Instituto Suassuna, trata-se de um profissional atuante em um ramo da psicologia que se concentra em como lesões, doenças e distúrbios do cérebro podem afetar o pensamento, as emoções e o comportamento.
A intervenção de um neuropsicólogo começa com uma avaliação abrangente, utilizando uma variedade de testes padronizados para entender as áreas específicas de dificuldade e força. “Com base nesses resultados, um plano de tratamento individualizado é desenvolvido”, explica.
O especialista afirma que as intervenções podem incluir terapia cognitivo-comportamental para abordar questões emocionais, treinamento de habilidades cognitivas, e o desenvolvimento de estratégias compensatórias. “Além disso, técnicas de mindfulness e relaxamento podem ser utilizadas para melhorar a atenção e reduzir o estresse”, ele explica.
Suassuna reforça que o diagnóstico e a intervenção precoces são chave para maximizar a recuperação e melhorar a qualidade de vida, inclusive no caso de distúrbios do desenvolvimento em crianças e adolescentes, como TDAH e transtorno do espectro autista. “Um neuropsicólogo pode oferecer a orientação, o apoio e as ferramentas necessárias para navegar pelos desafios neuropsicológicos e viver uma vida plena e significativa”, conclui.
Quando procurar um neuropsicólogo?
De acordo com o profissional, é indicado buscar ajuda de um neuropsicólogo nas seguintes situações:
- Após lesões cerebrais, seja devido a um acidente, falta de oxigênio, ou infecção, lesões cerebrais podem ter impactos duradouros.
- Diante de doenças neurológicas.
- Distúrbios do desenvolvimento em crianças e adolescentes, como TDAH e transtorno do espectro autista.
- Quando há queixas de alterações cognitivas, como perda de memória, dificuldades de atenção, ou mudanças na capacidade de resolver problemas.
- Em caso de mudanças comportamentais ou emocionais, como aumento da irritabilidade, ou o surgimento de sintomas depressivos ou ansiosos.
- Para avaliação de capacidade cognitiva, como pré-operatórios para cirurgias cerebrais ou avaliações de competência em idosos.
- Para apoio na reabilitação e desenvolvimento de estratégias compensatórias.
- Para orientação e apoio para as famílias, ajudando-as a entender e lidar com as mudanças em seus entes queridos.