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Descubra o que a cor da urina diz sobre a sua saúde

Especialista revela o que significa algumas das diferentes cores da urina. Entenda!

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 21 out 2024, 16h34 - Publicado em 6 nov 2023, 16h00
Menina com as mãos como se precisasse fazer xixi | prolapso genital
 (wayhomestudio/Freepik/Reprodução)
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O xixi é um fluido produzido pelos rins e composto, principalmente, por água, sais minerais e substâncias que precisam ser eliminadas do corpo. Seu aspecto é influenciado por diversos fatores, entre eles, ingestão de água, dieta, medicamentos e, é claro, certas condições de saúde. Por isso, a cor da urina pode revelar informações importantes sobre as condições do organismo. A seguir, o Alexandre Magno Borges Tanck, farmacêutico bioquímico e coordenador da assessoria científica do DB Diagnósticos, explica mais sobre o assunto.

O QUE SIGNIFICA A COR DA URINA?

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Cores da urina | (./BOA FORMA)
  • Amarelo-clara

Na maioria das vezes, a urina amarela e clara é considerada normal e indica que o corpo está funcionamento de maneira saudável. No entanto, é fundamental ter atenção quanto à presença de dores durante a micção, pois esse sintoma é comum de infecções.

  • Transparente

Ao analisar a cor da urina, a hidratação é um ponto que deve ser levado em consideração. Isso porque, quanto mais água, mais clara ela será. Portanto, a urina transparente, ou muito diluída, pode significar que você está consumindo bastante líquido. Porém, Alexandre alerta que a urina muito clara, em grandes volumes, também pode ser um sinal de um tipo raro de diabetes. “Podemos pensar em diabetes insipidus, mas não é uma doença muito comum. A pessoa apresenta uma micção frequente, o que resulta em uma urina não concentrada, podendo variar entre 3 a 10 litros por dia”, diz.

  • Amarela-escura

Geralmente, a urina amarela e mais escura está associada a uma maior concentração de componentes na urina, o que pode ser um indicativo de que você não está bebendo água suficiente. Além disso, esta coloração também pode ocorrer quando existe um quadro inicial de alguma infecção. Ou seja, tons mais escuros e amarelados precisam ser visto com atenção e, se persistirem, um médico deve ser consultado, pois podemos estar diante até mesmo de uma disfunção do fígado.

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  • Laranja avermelhado

Esta coloração pode ser resultado do uso de remédiosconsumo de determinados alimentos (beterraba) e problemas de saúde. Em casos de hepatite A, que é uma doença muito comum, o fígado é prejudicado e o paciente começa a produzir, de forma exagerada, um composto chamado bilirrubina, que está diretamente ligado à coloração do fluído. “A urina laranja e avermelhada também pode ocorrer em situações graves de infecção e tumores. Além disso, pode indicar hematúria, presença de sangue na urina”, diz Alexandre.

EXAMES

Em relação aos exames de urina, Tanck afirma que existem diferentes processos usados para avaliação e diagnóstico, sendo que eles são determinados de acordo com o que está sendo investigado. “Se o paciente tem diabetes, o médico indicará qual a urina precisa ser avaliada. Por exemplo, o paciente pode colher a amostra da primeira urina da manhã, que está mais concentrada e é a mais comum, ou durante um ciclo de 24 horas, que despreza a primeira urina do dia e segue coletando as demais, realizadas ao longo do período”.

Nos casos em que será feito o parcial, exame que ajuda a avaliar a função renal e possibilita a identificação de infecções, ou a cultura de urina, que identifica bactérias, apenas o primeiro jato é desprezado. “Nessas situações, a urina não é colhida por inteira. O paciente precisa ir ao banheiro, urinar um pouco, segurar o jato e direcionar para o frasco onde o material será coletado. Depois de chegar até cerca de uns 60 ml, pode voltar a urinar normalmente”, orienta o especialista.

No teste parcial, além da pesquisa de substâncias como glicose, proteínas, urobilinogênio, hemoglobina e nitrito, também acontece uma análise microscópica do sedimento da urina, para a visualização de células (epiteliais, hemácias e leucócitos), cilindros e cristais.

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“A amostra do líquido é inserida em um tubo e centrifugada dentro de um equipamento. Por causa da gravidade, cristais, sedimentos e outras substâncias vão para baixo do tubo”, conclui o coordenador.

 

 

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