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Rafa Kalimann sobre felicidade: “É tão simples”

A influenciadora digital e apresentadora refletiu sobre felicidade, amor próprio e saúde mental durante evento da grife Lancôme

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 2 jun 2023, 22h58 - Publicado em 19 set 2022, 17h00

Na última sexta-feira, 16 de setembro, a apresentadora e influenciadora digital Rafa Kalimann participou da roda de conversa “Feliz Agora”, organizada pela grife Lancôme em parceria com a The School of Life, que trabalha no desenvolvimento da inteligência emocional.

O evento, que aconteceu no Parque Ibirapuera, em São Paulo, também contou com a presença de Luiza Brasil, jornalista e fundadora do Mequetrefismos, Marcela Campos D’Ávila, diretora de marca de Lancôme e Giorgio Armani no Brasil, e Jackie de Botton, sócia ediretora da The School of Life.

Boa Forma esteve presente na roda de conversa, que abordou temas relacionados à felicidade e à reconexão com ela de forma imediata.

Durante o bate-papo, Rafa Kalimann abriu o coração a respeito de encontrar beleza nos detalhes pequenos da vida e aproveitou para desabafar sobre a felicidade.

Criança interior

“Eu acho imprescindível que a gente traga a nossa criança interior para perto, para junto. A criança desperta o nosso lado intuitivo, nosso lado puro, ingênuo. Quando a gente aprende que encontrar beleza nas coisas é mais simples do que a gente imagina, muito mais sentir, é um estado de presença, um estado de sentimento, do que materializada. Ao materializarmos a beleza, nunca a encontramos. É necessário trazer essa criança para deixar, intuitivamente, florir, sentir, estar vivo”, iniciou a ex-BBB.

Paradigmas

A influenciadora também revelou que já se deparou com momentos em que tentava se encaixar em algo para ser aceita e que, ao se livrar disso, conseguiu se sentir ainda mais feliz.

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“Hoje, no simples, eu me sinto mais feliz, por eu estar aterrissada em mim. Eu flutuava em muitas coisas, nas expectativas, na exposição, no medo, na insegurança, nas incertezas. Isso fazia com que eu tentasse me encaixar em alguma coisa ou ser algo para que eu fosse aceita ou para que fosse vista, para que o outro sentisse algo em relação em mim”, falou.

“Quando eu entendi que era muito mais simples viver e ser feliz, que bastava eu me encontrar e estar conectada comigo mesma. E essa não é uma tarefa fácil, não quero romantizá-la, é muito difícil, demanda uma precisão diária de se olhar e falar ‘quem eu sou? como eu me sinto aqui? como isso me toca?’, enfatizou Rafa, relatando que o processo de se libertar de paradigmas não é nada fácil.

Segundo ela, ainda que esse processo seja complicado, ele realmente vale a pena. “Quando eu me esvaziei desses paradigmas, dessa necessidade de expor a minha beleza, não a física, mas a minha beleza, minhas virtudes, minhas qualidades, e me provar, eu fui muito mais feliz. É tão simples, eu deixei a minha criança estabelecer propriedade diante das pessoas”.

“Então, hoje eu não tenho medo de ser quem eu sou, de mostrar quem eu sou, de mostrar os meus gostos. Eu acho que a beleza está aí, a felicidade habita esses lugares”.

Rafa Kalimann

Felicidade

Ao falar sobre felicidade, ela, que recentemente assumiu o namoro com o ator José Loreto, avaliou que a jornada até um objetivo pode nos fazer desfrutar da alegria e do bem-estar.

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“A gente sempre espera o topo da montanha para encontrar a nossa felicidade, a gente sempre tem um novo passo, um novo objetivo, um novo lugar onde a gente quer chegar, quando, na verdade, a vista da subida pode ser mais encantadora do que chegar até lá e a gente tem que saboreá-la”, disse.

Prazer

De acordo com a ex-BBB, os prazeres se moldam em relação ao momento da nossa vida. “O gostoso dos nossos prazeres é que eles vão mudando a cada ciclo, se a gente for parar para pensar. Eu achava que eu era uma pessoa que não gostava de abraço e eu falava para todo mundo que não gostava de abraço, criando em mim uma barreira”, confessou.

“Aí veio a pandemia, que a gente ficou em casa e sentindo muita falta do outro, e eu me dei conta que eu preciso do abraço, eu sinto prazer no abraço, no toque, no sentir, no cheirar, no encostar, no estar junto, no olho no olho. Então, é isso, acho que os nossos prazeres vão se moldando conforme o momento da nossa vida”, explicou.

Rafa Kalimann contou que sente o prazer nas pequenas coisas do cotidiano, por exemplo, em ouvir uma música que gosta ou estar ao lado de quem ama. “Mas, pensando em coisas do meu dia a dia, eu sinto prazer em ouvir uma música que eu amo”, declarou. “Acho que o prazer está também nas coisas muito simples”, complementou a apresentadora.

Redes sociais

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Rafa, que trabalha com as mídias sociais e mostra detalhes de sua vida para mais de 20 milhões de seguidores no Instagram, se abriu a respeito das dificuldades de lidar com tanta exposição e informação.

“É impressionante que quando eu vejo uma entrevista, o que mais me prende a atenção é quando a pessoa que trabalha com mídia, com exposição, vai falar sobre como ela lida com isso. Para mim, essa é a aba mais difícil do meu trabalho”, pontuou.

Mesmo com os problemas relacionados ao trabalho com a mídia, a influenciadora transparece o amor pelo que faz.

“Eu acho que o amor que eu sinto por tudo o que eu faço, a vontade que eu tenho de me comunicar, como eu me sinto confortável fazendo isso, supre o quão complicado é lidar com tudo isso. É uma bola de neve. De fato, a gente se absorve de tanta coisa todos os dias que é inevitável a gente se perder no meio disso”.

Entretanto, ela não deixa de enfatizar que, às vezes, precisa de uma “pausa” para procurar por seu propósito.

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“Eu já tive vários momentos de pausa, até um pouco obrigatórios, de pausar e falar ‘eu não estou bem comigo, não estou entendendo o meu propósito no meio disso tudo’. Por isso, às vezes, eu dou uma sumida, desinstalo do meu celular, apago os aplicativos, falo que vou ficar longe, tento remanejar as minhas coisas, para tentar dar um reset de informações”.

Amor próprio

A apresentadora refletiu o quanto o amor próprio, assim como a nossa saúde mental e física, devem ser aspectos tomados como prioridade em nossas vidas.

“A gente tem que dar lugar às coisas. A gente tem que entender o quão relevante é cada prateleira da nossa vida. A nossa felicidade, nosso amor próprio, nossa saúde mental e física, precisam estar antes”.

“O seu amor está ligado a se cuidar, se olhar, se preservar de tanta informação, de tanta energia de fora, o quanto isso te interfere de alguma maneira”, esclarece.

 

 

 

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