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Tomar vitamina C melhora gripe? 5 mitos e verdades

Nutricionista desvenda os principais mitos e verdades sobre a suplementação de vitamina C. Saiba mais!

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 14 jan 2024, 11h17 - Publicado em 27 dez 2023, 16h59

Apesar de não ser produzida pelo corpo, a vitamina C, também conhecida como ácido ascórbico, é imprescindível para manter o bom funcionamento do organismo, desempenhando papéis importantes no sistema imunológico, na síntese do colágeno, na absorção de ferro e em processos antioxidantes, por exemplo.

É possível obtê-la através de uma dieta balanceada, consumindo frutas cítricas (laranja, limão, kiwi…) e vegetais coloridos (espinafre, pimentão, brócolis…), e também pela suplementação. E quando é esse o assunto, muitas dúvidas acabam surgindo: é verdade que os alimentos contêm mais vitamina do que os suplementos? tomar vitamina C melhora gripe? devemos ingeri-la todos os dias?

A seguir, à convite da Consumer Healthcare na Sanofi, o Rodolfo Camargo, nutricionista e especialista em suplementação, esclarece alguns minutos e verdades. Confira!

TOMAR VITAMINA C MELHORA GRIPE? 5 MITOS E VERDADES 

1
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Tomar vitamina C melhora gripe

Mito.

Se você já ouviu falar que tomar vitamina C melhora gripe e resfriados, saiba que não existem estudos que comprovem esse efeito.

Apesar de realmente ajudar a fortalecer o sistema imunológico e a produzir glóbulos brancos, o nutriente não mata vírus ou outros invasores quando eles já estão instalados no organismo, atuando somente na prevenção, se ingerido regularmente em quantidade adequada. Portanto, não faz sentido recorrer à vitamina C apenas após a infecção, pois ela não age como um tratamento.

Seja através de alimentos ou da suplementação, o ideal é fornecer a vitamina ao organismo todos os dias. Mesmo em casos em que o corpo não apresente a deficiência desse nutriente, o Rodolfo recomenda a ingestão com recorrência.

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“Dessa maneira, quando houver um caso de gripe, por exemplo, a magnitude dessa infecção será menor, já que o sistema imunológico estará mais preparado, devido aos níveis adequados de vitamina C presentes no corpo”, diz.

2

A absorção de vitamina C obtida através do alimento é melhor do que a do comprimido.

Mito.

O organismo não é capaz de identificar a origem da vitamina C. Quando ela chega ao intestino, já foi digerida pelo estômago, tornando-se o quimo, massa pastosa formada após a digestão. O intestino não consegue reconhecer se a vitamina veio de um alimento ou de um comprimido, uma vez que ela é absorvida da mesma maneira pelo corpo.

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“O que acontece é que a quantidade de vitamina C presente nos alimentos é geralmente menor do que nos comprimidos, o que permite que ela seja 100% absorvida. Como em alguns comprimidos a quantidade pode ser superior ao limite de absorção (em média 500mg), o organismo não conseguirá absorver totalmente esse nutriente”, fala o profissional.

3

O consumo de colágeno diário é ineficaz se houver déficit de vitamina C no organismo.

Verdade.

Após o colágeno ser ingerido pelo corpo humano, acontece a quebra dele em aminoácidos. Após isso, os aminoácidos precisam ser reconstruídos para se tornarem colágeno novamente, ou seja, precisam ser sintetizados.

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Ou seja, se há a falta de vitamina C, essa síntese não ocorre, comprometendo a produção correta do colágeno pelo organismo.

4

Os idosos necessitam de mais suplementação.

Verdade.

Com o passar do tempo, por uma questão de paladar, é comum que os idosos tenham mais dificuldade para consumir alimentos ricos em vitaminas e mineiras. Dessa forma, para garantir que eles estejam com a dose necessária em dia, é fundamental considerar a suplementação, sempre com a orientação de um profissional da área da saúde.

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Além disso, é interessante que eles complementem a vitamina C por conta do poder antioxidante, garantindo melhor qualidade de vida.

5

As mulheres precisam de mais suplementação que os homens.

Mito.

Em alguns suplementos vitamínicos voltados para mulheres, é possível observar a presença de vitaminas e minerais que auxiliam na força e crescimento dos cabelos, nos cuidados com a pele e com as unhas, por exemplo, a biotina. Entretanto, isso não quer dizer que as mulheres precisam de mais suplementação do que os homens.

 

 

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