Nem a artrite reumatoide impediu esta mulher de ser uma triatleta

Mesmo após o diagnóstico, Reesa Partida continuou acumulando conquistas

Por Giulia Granchi
Atualizado em 21 out 2024, 19h19 - Publicado em 17 out 2016, 14h35
Reprodução/ Instagram @reesa_partida
Reprodução/ Instagram @reesa_partida (/)
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O diagnóstico de uma doença crônica nunca é fácil. É necessário controlar os sintomas e a condição pode realmente atrapalhar a vida ao apresentar desafios que nunca existiram antes. E para a americana Reesa Partida – professora de dança, ginasta, e triatleta experiente – não foi diferente: em 2014, aos 25 anos de idade, ela foi diagnosticada com artrite reumatoide, doença autoimune que causa inflamação nas articulação, rigidez, edema e dor. A descoberta colocou em risco muitas coisas na vida de Reesa, inclusive a sua carreira.

Tudo começou quando ela notou que suas mãos e punhos estavam inchados, sem que houvesse qualquer motivo para isso. Depois de um tempo, o inchaço passou, mas em alguns dias ela mal conseguia colocar os pés no chão. Foi aí que Reesa resolveu visitar um médico. “Meus dedos estavam inchados e eu tinha uma corrida de trilha chegando, então queria me certificar de que nada estava quebrado”, conta a americana à Revista Self. Após fazer alguns exames e se consultar também com um reumatologista, veio a identificação do quadro: era artrite reumatóide.

A notícia deixou Reesa arrasada. “Eu danço, faço triathlon, corro. Sempre fui assim, então, saber que algo estava errado com o meu corpo era de partir o coração”, declarou à publicação.

Alguns meses depois do diagnóstico, ela decidiu fazer o tratamento sugerido pelo médico e começou a tomar medicação. No começo foi difícil, pois até os remédios começarem a fazer efeito, foram muitos episódios de náuseas, feridas na boca e fadiga. Mas logo Reesa recuperou a disposição e começou a treinar novamente. E cerca de oito meses após ter recebido a notícia da doença, ela correu a prova de Triathlon Nautica Malibu e ficou em 10º lugar no grupo da sua faixa etária. No ano seguinte, em 2015, ela ficou em quarto. E em 2016, conseguiu competir sua primeira Iron Man.

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Embora a medicação mantenha a sua capacidade de se manter ativa, Reesa diz que tem dias ruins também. “Às vezes eu sinto náuseas no dia seguinte [do medicamento]“, relata. “Eu não tenho o mesmo tipo de dor nas articulações, mas alguns dias eu me sinto doente e fico muito mais cansada do que o normal”, conta.

Apesar da atleta sentir que o seu tratamento está funcionando e permitindo que ela viva sua vida como quer, não é fácil conviver com a artrite reumatoide – que não tem cura. “Pode haver um dia que eu acorde e tudo doa, então meus remédios terão que mudar”, considera Reesa. “Isso me faz querer fazer tudo agora, tanto quanto eu puder. Você tem que ter fé. Não é o fim da sua vida. Há desafios extras, mas nenhuma razão por que você não pode ser um ser humano em pleno funcionamento”, declara Reesa.

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